[INCLUDE TH/speedbar.blogme]
[SETFAVICON dednat4/dednat4-icon.png]
[SETFAVICON IMAGES/forthsun.png]
[#
(defun c () (interactive) (find-blogme3-sh0-if "ferramentas-para-ativistas"))
(defun u () (interactive) (find-blogme-upload-links "ferramentas-para-ativistas"))
;; http://angg.twu.net/ferramentas-para-ativistas.html
;; file:///home/edrx/TH/L/ferramentas-para-ativistas.html
;; (find-prince-links "ferramentas-para-ativistas" "{fpa}")
#]
[lua: LR = R
def [[ RPE' 1Q body COLOR("red", PRE(htmlizelines(body))) ]]
def [[ RED 1 body COLOR("red", body) ]]
def [[ CODE 1 body "$body
" ]]
anggtwunet_becomes ""
-- (find-blogme3 "anggdefs.lua" "PREBOXBLOGME")
def [[ BGE' 1Q body PREBOXBEIGE(htmlizelines(body)) ]]
]
[htmlize [J Ferramentas para ativistas]
[# (find-TH "blog")
]
[SETHEADSTYLE
body { color: #000000;
background: #ffffff;
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font-family: 'Lucida Grande', Verdana, Arial, Sans-Serif;
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}
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a:hover { background-color: yellow; }
a.h3:hover { background-color: yellow; }
]
[#
a { text-decoration: none; }
a:link { color: blue; }
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h3:hover { background-color: #ffff60; }
#]
[P Esta página tem [IT notas] que estão sendo continuamente modificadas.
[BR] (Você sabe pular as partes chatas e as incompletas, não é?)]
[SMALL
[NAME contact]
[P Eduardo Ochs
[BR] [R http://angg.twu.net/]
[BR] [MAILTO eduardoochs@gmail.com]
[BR] [R https://www.facebook.com/eduardo.ochs]
]
]
[br]
[WITHINDEX
[#
# «.faca-voce-mesmo» (to "faca-voce-mesmo")
# «.como-surge-a-documentacao» (to "como-surge-a-documentacao")
# «.piqueniques» (to "piqueniques")
# «.sindrome-do-dever-de-casa» (to "sindrome-do-dever-de-casa")
# «.porque-nao-aprender» (to "porque-nao-aprender")
# «.fontes-primarias» (to "fontes-primarias")
# «.as-velhas-esquerdas» (to "as-velhas-esquerdas")
# «.guardando-links» (to "guardando-links")
# «.a-nossa-versao» (to "a-nossa-versao")
# «.o-obvio» (to "o-obvio")
# «.casos-particulares» (to "casos-particulares")
# «.linkdasruas-introducao» (to "linkdasruas-introducao")
# «.linkdasruas-aq» (to "linkdasruas-aq")
# «.audios-introducao» (to "audios-introducao")
# «.audios-mini-oficinas» (to "audios-mini-oficinas")
# «.audios-interface» (to "audios-interface")
# «.audios-copias-locais» (to "audios-copias-locais")
# «.audios-urls-locais» (to "audios-urls-locais")
# «.audios-arquivos-locais» (to "audios-arquivos-locais")
# «.audios-editar» (to "audios-editar")
# «.audios-outro-mp3» (to "audios-outro-mp3")
# «.audios-dicas» (to "audios-dicas")
# «.audios-o-que-indexar» (to "audios-o-que-indexar")
# «.audios-onde» (to "audios-onde")
# «.audios-tipos-de-sigilo» (to "audios-tipos-de-sigilo")
# «.testes-javascript» (to "testes-javascript")
# «.testes-audios» (to "testes-audios")
# «.testes-videos» (to "testes-videos")
# «.videos-regras» (to "videos-regras")
# «.videos-ydb» (to "videos-ydb")
# «.fbcache» (to "fbcache")
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# «.desisto» (to "desisto")
# «.dificudades-conceituais» (to "dificudades-conceituais")
# «.cloud» (to "cloud")
# «.usuario» (to "usuario")
# «.ninguem-le-coisas-grandes» (to "ninguem-le-coisas-grandes")
# «.noticias» (to "noticias")
# «.seguranca-e-privacidade» (to "seguranca-e-privacidade")
# «.eu-nao-sei-programar-em-Lua» (to "eu-nao-sei-programar-em-Lua")
# «.death-of-the-hyperlink» (to "death-of-the-hyperlink")
# «.spartacus-books» (to "spartacus-books")
# «.agradecimentos» (to "agradecimentos")
#]
[br ----------------------------------------]
[#
# (bsec "faca-voce-mesmo" "H3" "Faça você mesmo")
#]
[sec «faca-voce-mesmo» (to ".faca-voce-mesmo")
H3 [++N]. Faça você mesmo]
[#
# (find-THgrep "grep --color -nH -e faca-voce-mesmo *.blogme")
#]
[P Uma das idéias básicas do Software Livre é a de
desmistificar a distinção entre "programadores" e "usuários".
No mundo do software comercial os "programas" são produtos
acabados, que parecem meio mágicos - [IT indústrias] podem fazer
coisas como aquelas, não seres humanos comuns ("programadores" e
"nerds" podem ser capazes de fazer programas - "mas eles não são
como nós"). No mundo do software livre os programas são como os
fuscas costumavam ser - se o seu fusca desse um problema na estrada
daqui a pouco alguém parava pra te ajudar ([IT muita] gente
entendia de mecânica de fusca), e num instante a pessoa fazia um
consertinho sem nem precisar de peças, te explicava tudo, e você
ainda saía sabendo um pouco mais sobre o seu carro.]
[P A comunidade de Software Livre brasileira perdeu a noção da
importância do "faça você mesmo" - a noção do que é
[IT importante] se confundiu com a do que pode ser notícia em
jornais e sites e blogs, então as pessoas acham que o que "falta
ser feito" pro Software Livre se tornar popular são coisas
monumentais, como por exemplo o [R http://en.wikipedia.org/wiki/GIMP
Gimp] (um programa livre) se tornar tão poderoso quanto o
Photoshop. Você ajudar o seu vizinho a resolver um problema
aparentemente complicado fazendo um script de duas linhas é algo
que se tornou [IT invisível].]
[P Uma imagem ainda melhor que a do fusca é a seguinte. Você vai
morar fora da casa dos seus pais pela primeira vez, dividindo com
amigos, e leva seus livros em caixas de papelão. Quando você
chega lá eles te ajudam a fazer uma estante - improvisada, mas
funcional - com tábuas, martelo e pregos. A partir daí você
passa a reparar em como quase todos os móveis da casa seguem o
mesmo princípio das tábuas pregadas - alguns são simplesmente
mais bonitos que a sua estante improvisada, porque têm
superfícies de fórmica, e quase todos têm pregos (ou
parafusos) em posições estrategicamente escolhidas para
ficarem mais resistentes.]
[P No Brasil nós temos uma divisão em castas, como na Índia,
e tabus que associam certos trabalhos a certas castas. Na Índia um
brâmane não lava o próprio banheiro, e quase ninguém
aceita ser atendido por um dalit que se forme em medicina; no Brasil
acontece a mesma coisa. Na Europa praticamente qualquer pessoa vai
trabalhar como garçom, ou em algum de muitos outros trabalhos que
não exigem qualificação, em algum momento da vida; na maior
parte do Brasil quase todos os trabalhos têm códigos de casta
rigidamente associados a eles. Em muitos aspectos da nossa vida
cotidiana - como, por exemplo, para as tarefas mais simples que
associamos a encanadores ou pedreiros - isto nos divide entre uma
casta inferior, que [IT faz], e uma casta superior, que [IT
contrata].]
[P Em Software Livre existe uma noção - há décadas - do
que é um "bom design" para programas. Um motor de fusca tem um bom
design - com pouco esforço se torna fácil entender como cada
coisa nele funciona, e consertá-lo - mas em alguns sentidos uma
estante tipo faça-você-mesmo tem um design melhor ainda, porque
ela têm um efeito [IT político]: ela faz com que certas pessoas
vejam como é absurda a parte da nossa cultura que diz que estantes
"confiáveis" são necessariamente compradas em lojas e cobertas
de fórmica - e é esta clareza de que às vezes uma estante
improvisada é suficiente que possibilita, por exemplo, tanto
eventos como a [R
http://www.google.com/search?q=feira+do+livro+anarquista Feira do
livro anarquista] como a existência de editoras independentes.]
[P O design do [R linkdasruas.html sistema para arquivos de
vídeos], e do [R audios/ sistema de áudios indexados], são
baseados na idéia da estante improvisada com tábuas - quando
você olha "dentro" desses arquivos de vídeos e áudios pra ver
como eles são feitos você aprende a ver como muita coisa em
computadores hoje um dia pode ser feita com "tábuas" e "pregos":
HTML, arquivos em "plain text" (em contraposição a arquivos em
Word), hiperlinks, arquivos de áudio em MP3, arquivos de vídeo
em MP4, imagens em formato JPG, um pouco de Javascript (que você
pode só ler e entender mais ou menos, ou até quase nada, e
não precisa modificar), e pouca coisa a mais.]
[BE'
https://www.gnu.org/philosophy/open-source-misses-the-point.html
https://www.gnu.org/philosophy/open-source-misses-the-point.pt-br.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Unix_philosophy
http://en.wikipedia.org/wiki/In_the_Beginning..._Was_the_Command_Line
http://garote.bdmonkeys.net/commandline/index.html
(find-books "__comp/__comp.el" "bentley")
(find-bentleypppage (+ 3 139) "13: A Spelling Checker" "translit A-Z a-z |")
http://angg.twu.net/index.html#eev
http://angg.twu.net/eev-intros/find-videos-intro.html
http://www.gnu.org/software/emacs/emacs-paper.html
http://www.gnu.org/software/emacs/emacs-paper.html#SEC29
"It seems that perfection is reached not when there is nothing left
to add, but when there is nothing left to take away"
]
[br ----------------------------------------]
[#
# (bsec "como-surge-a-documentacao" "H3" "Como surge a documentação")
#]
[sec «como-surge-a-documentacao» (to ".como-surge-a-documentacao")
H3 [++N]. Como surge a documentação]
[P Se alguém te diz "usa o programa tal, ele é fácil de
aprender" você vai esperar que dê pra aprender a usá-lo só
apertando os botões mais óbvios dele e vendo o que eles fazem, e
lendo as primeiras páginas do "Help" dele - que deve ter um
tutorial que explica as funcionalidades mais básicas - e vendo um
videozinho sobre ele. Ou seja, hoje em dia um programa "fácil de
usar" é um que tem uma [IT interface] muito bem feita, e uma boa
documentação - tanto textual quanto em vídeos explicativos.]
[P Na seção anterior, sobre "faça você mesmo", eu tentei
explicar porque é que a interface das ferramentas para ativistas
nas quais tenho andado trabalhando não tem quase nada a ver com a
dos "programas amigáveis" de hoje em dia - mas faltou explicar
porque é que a _documentação_ pra essas ferramentas ainda
é muito preliminar. Os motivos são vários.]
[P Meu trabalho principal (e ganha-pão), há muitos anos, é
como professor de Matemática numa universidade. Em livros de
Matemática, e nos cursos que a gente leciona, a gente sempre
apresenta idéias para um "leitor ideal" imaginário que vai se
transformando com o tempo. No início de um livro, ou de um curso,
de Geometria Analítica a gente explica certas coisas com muito
detalhe, porque a gente supõe que o leitor ou aluno está vendo
aquilo pela primeira vez, mas mais adiante a gente já pode supor
que o leitor/aluno já está familiar com aquelas idéias, e
aí usamos estas idéias como se já fossem óbvias, e nos
concentramos nos detalhes das idéias que naquele momento são
novas.]
[P Em computação a gente faz a mesma coisa. No início de uma
documentação bem feita eu deveria supor que o leitor nunca abriu
o código-fonte de uma página HTML, e muito menos editou algo
assim; mas mais adiante eu poderia dizer algo como "salve a sua
versão modificada com outro nome e abra-a no browser" como se isto
já fosse algo claro... o ideal mesmo seria fazer um texto online
com um bom índice e cheio de hiperlinks, que leitores com
conhecimentos medianos pudessem começar a ler pelo meio e no qual
pudessem localizar rapidamente nos primeiros capítulos cada
idéia que ainda não lhes é familiar. [IT Eu espero chegar a
ter um texto destes algum dia.]]
[P O que as pessoas não se tocam é que documentação bem
feita não aparece do nada - tipo porque alguém disse "vou
escrever um manual bem feito pro programa tal!", e aí na semana
seguinte este manual existe, e é ótimo. Talvez até existam
pessoas - "profissionais" - que conseguem escrever bons manuais só
porque decidiram, reservaram uma semana pra isso, e foram pagas pra
isto. Mas eu não sou como elas - pra mim o trabalho de escolher a
cada momento o que deve ser mostrado e encontrar o melhor modo de
explicar exige uma concentração e uma energia enormes, e ele
fica infinitamente mais fácil quando eu o faço para um "leitor
ideal" de verdade, e posso ver o que é fácil e o que é
difícil para ele, e ele faz [R
http://www.catb.org/esr/faqs/smart-questions.html boas] [R
http://www.celiojunior.com.br/comofazerperguntas.php perguntas]... em
especial quando esse "leitor" - deixa eu usar a imagem da seção
anterior aqui - está interessado em aprender sobre as "tábuas" e
"pregos", está começando a reparar que os "móveis" são
feitos de "tábuas" e "pregos" em todo lugar, e está começando
a visualizar "estantes" que ele pode fazer.]
[P Talvez a gente tenha se acostumado demais com a idéia de que
"explicar" é sempre algo parecido com o que acontece na escola, em
que um professor fala e os alunos escutam... e com isso a gente
esqueceu que em situações de "faça você mesmo", nas quais
estamos tentando montar a "estante" mais simples possível que
atenda às nossas necessidades, nós vamos estar ajustando e
melhorando o design dessa "estante" até o último momento, num
diálogo que pode ser só com a gente mesmo mas que fica muito
mais interessante se é com outra pessoa também... é este
"fazer juntos" que estamos querendo retomar.]
[br ----------------------------------------]
[#
# (bsec "piqueniques" "H3" "Piqueniques anarquistas")
#]
[sec «piqueniques» (to ".piqueniques")
H3 [++N]. Piqueniques anarquistas]
[P ...por sinal, muitos eventos anarquistas, principalmente fora do
Brasil, começam com um momento em que as pessoas preparam comida
juntas - o que é um modo simples e eficaz de pôr todo mundo num
estado de [IT fazer juntos] e [IT pensar juntos].]
[br ----------------------------------------]
[#
# (bsec "sindrome-do-dever-de-casa" "H3" "A síndrome do dever de casa")
#]
[sec «sindrome-do-dever-de-casa» (to ".sindrome-do-dever-de-casa")
H3 [++N]. A síndrome do dever de casa]
[P Eu fiz graduação em Matemática na PUC-Rio na década de
90 num curso incrivelmente bom. A minha turma era a maior que a
Matemática da PUC tinha tido em anos, e era uma turma de 7
pessoas... a gente tinha muito acesso aos professores, uma super
biblioteca, tínhamos as condições ideais pra estudar e pra
discutir, e em geral o professor que dava cada matéria - por
exemplo, Teoria de Grupos - era alguém que usava o conteúdo
daquela matéria há anos na sua área de pesquisa, e aí esse
professor tentava nos dar o curso de Teoria de Grupos que ele gostaria
de ter tido. Isso queria dizer que a gente usava vários livros em
cada matéria, quase todos em Inglês, e que a gente se [IT
familiarizava] com 10, ou 100, vezes mais teoria do que a gente
conseguia aprender [IT a ponto de usar].]
[P Os professores recomendavam vários exercícios dos livros,
alguns até pra gente entregar valendo nota - o que era um truque
pra eles descobrirem o quanto a gente estava entendendo, e, mais
importante, como a gente estava escrevendo tanto as contas quanto as
demonstrações - mas a gente entregava muito pouca coisa...]
[P ...e aí a gente explicava - às vezes verbalmente, às vezes
isso só ficava como que escrito na cara da gente - que a gente
tinha trabalhado à beça nos exercícios tais e tais, mas ainda
não tinha tido tempo de escrever as demonstrações pra
entregar - e aí a gente deixava implícito que na aula seguinte a
gente entregaria algo ainda melhor... e na aula seguinte acontecia a
mesma coisa, e idem na outra, na outra, e na outra - e a nossa
sensação de [IT dívida] aumentava cada vez mais...]
[P O Maurício, que estudava comigo, inventou um termo pra isto: a
[IT Síndrome do dever de casa].]
[P Hoje em dia eu entendo que os professores simplesmente nos
recomendavam todos os exercícios que eles achavam interessantes, e
que se por um lado a sensação de dívida fez com que a gente
terminasse o curso pensando "agora eu preciso virar um matemático
muito bom pra compensar a confiança que os professores depositaram
em mim", por outro lado a vergonha fez com que a gente interagisse bem
menos com os professores do que poderia.]
[P [IT Acho que quando a gente explica algo sobre um programa pra
alguém e a pessoa depois desaparece pra sempre isso muitas vezes
é por síndrome do dever de casa.]]
[br ----------------------------------------]
[#
# (bsec "porque-nao-aprender" "H3" "Porque [IT não] aprender a usar isto")
#]
[sec «porque-nao-aprender» (to ".porque-nao-aprender")
H3 [++N]. Porque [IT não] aprender a usar isto]
[P Desculpas que eu já ouvi (umas ditas mais claramente e
explicitamente, outras menos):]
[PE'
Porque eu não entendo nada de computador
Porque tecnologia é coisa de burguês
Porque a interface é feia
Porque a interface é feia e ninguém vai usar
Porque a interface é feia e eu vou esperar ela ficar bonita
]
[br ----------------------------------------]
[#
# (bsec "fontes-primarias" "H3" "Fontes primárias")
#]
[sec «fontes-primarias» (to ".fontes-primarias")
H3 [++N]. Fontes primárias]
[P Lá onde eu trabalho, em Rio das Ostras, nós tínhamos uma
sensação de comunidade muito forte - e chegamos até a
conseguir fazer várias mobilizações muito fortes, em algumas
[R https://www.youtube.com/watch?v=5sSROi8b6Sc até levando muita
gente pra rua]. Agora isto está muito mais fraco - acho que
principalmente porque os [R desnevizacao.html#zumbis zumbis]
conseguiram acabar com os espaços de discussão pública - mas
mesmo na época em que isto ainda não tinha acontecido já
havia uma coisa que me incomodava.]
[P Eu achava que tínhamos que disponibilizar tudo que pudéssemos
na internet - principalmente as "fontes primárias" de
informação, como atas de reuniões, o documento do convênio
entre a UFF e a prefeitura de Rio das Ostras, mas também todos os
e-mails com discussões importantes, artigos relevantes mesmo que de
gente de outras universidades, gravações, filmagens, etc - e
nisso eu sempre entrava em choque com o pessoal do Serviço Social,
que dizia coisas como "não precisa, ninguém vai ler isso, temos
que fazer panfletos curtos e concisos que a gente possa
distribuir"...]
[P Aos poucos fui vendo que esta idéia de que o que temos que
produzir pra distribuir em atos de rua é sempre mais um resumo em
tom de denúncia e revolta é exatamente correspondente ao que eu
via os programadores "profissionais", que tinham vivido sempre dentro
do mundo do Windows, fazendo, e que me revoltava - eles faziam tudo
"para usuários", sem nunca notarem que o usuário-alvo do que
eles faziam era uma ficção - alguém burro que não quer
aprender nenhum conceito novo, mas que tolera ser treinado por
instrucões passo-a-passo que não explicam o porquê de nada.]
[P [<]muita gente acha que a gente só pode distribuir algo editado,
que "todo mundo vá conseguir ler/assistir"; resumir mais e mais;
citar Umberto Eco no "Como fazer uma tese"; quem é o
público-alvo de um texto ou vídeo? [R
https://www.google.com.br/search?q=massa+base+militantes+quadros+dirigentes
Massa, base, militantes, quadros, dirigentes] - versus métodos
anarquistas de empoderamento e faça-você-mesmo; a internet como
biblioteca; texto do Gary Snyder; modos de indexar as fontes
primárias[>]]
[br ----------------------------------------]
[#
# (bsec "as-velhas-esquerdas" "H3" "As velhas esquerdas")
#]
[sec «as-velhas-esquerdas» (to ".as-velhas-esquerdas")
H3 [++N]. As velhas esquerdas]
[P "Velhas esquerdas" é um termo vago, mas útil, que a gente
acaba usando pra falar de grupos que se vêem como sendo de
esquerda, mas que usam métodos que a gente considera velhos e
ineficazes. Quando [IT eu] uso o termo "velhas esquerdas" eu estou
usando [IT a minha] noção de quais métodos são velhos e
ineficazes - e eles são, a grosso modo: "temos que nos unir!",
gregariedade excessiva, medo de destoar, domínio da tecnologia ou
de linguagem são vistos como traços burgueses, os textos
produzidos são curtos e nivelados por baixo porque "ninguém vai
ler textos grandes" e "ninguém segue hiperlinks"...]
[P (As "velhas esquerdas" que eu conheço são grupos de pessoas
gregárias que socializam no bar e acreditam em atos de rua com
bandeiras e muita gente; praticamente todos os conhecidos meus que se
juntaram a movimentos estudantis tentam se mimetizar aos seus grupos
abandonando "gostos burgueses" e passando a ouvir só samba, e
acabam até mimetizando o comportamento machista dos colegas de bar.
Pra essas pessoas internet, páginas web e tecnologias nas quais boa
parte dos textos é em inglês são coisas de burguês, e elas
têm [IT medo] de investir tempo nisto - repetir as fórmulas dos
colegas parece mais garantido.)]
[P A greve mais eficaz que tivemos nos últimos tempos foi a [R
https://medium.com/p/6098e4a9f3e0 dos garis no Carnaval de 2014 no
Rio]. Num certo momento a greve continuou [IT apesar do sindicato];
isto já aconteceu em outras greves importantes também, como na
[R http://angg.twu.net/linkdasruas.html#professores dos professores
estaduais e municipais do Rio em 2013], e, em menor grau, na greve das
universidades federais em 2012.]
[P (A maior parte do material que ajuda a desmontar discursos
reacionários - textos, artigos, memes com frases - é produzido
por esforços individuais, em momentos de inspiração, por
iniciativa própria, e em situações não-gregárias; os
anarquistas têm infinitamente mais espaço para ações
individuais responsáveis que os socialistas.)]
[P [IT (Reescrever esta seção!)]]
[SMALL
[BE'
http://angg.twu.net/IMAGES/ursinho_carro_da_policia_nao.jpg
http://angg.twu.net/IMAGES/ursinho_esse_nao_e_o_metodo_de_luta_da.jpg
http://angg.twu.net/este-post-e-sobre-black-blocs.html
]
]
[br ----------------------------------------]
[#
# (bsec "guardando-links" "H3" "Guardando links")
#]
[sec «guardando-links» (to ".guardando-links")
H3 [++N]. Guardando links]
[P Várias pessoas já me perguntaram o que aprender, como ajudar,
etc... na verdade a idéia principal pode ser [IT muito] resumida
como "guarde seus links", e [IT menos] resumida como "guarde seus
links em plain text" - porque [R http://www.linfo.org/plain_text.html
plain text] é um formato universal, fácil de compartihar e de
ler e de converter para outros formatos tanto à mão quanto
automaticamente... A seção "[R #faca-voce-mesmo Faça você
mesmo]", lá em cima, é sobre isto, e na verdade as idéias que
eu descrevo lá são essencialmente as do Software Livre, do [R
https://www.gnu.org/gnu/thegnuproject.html Projeto GNU] e do [R
http://en.wikipedia.org/wiki/Unix_philosophy *NIX], com uma roupagem
um pouco menos técnica.]
[P Eu ainda não consegui fazer com que a minha solução super
low-tech pra guardar links - [R #testes-videos esta aqui] -
interessasse a muita gente... eu explico ela nas [R #mini-oficinas
mini-oficinas] quando dá, mas ainda não documentei ela o
suficiente, e o ideal seria ter meios de fazer com que fosse fácil
importar e exportar dados entre ela e várias ferramentas "modernas"
que dependem de internet, como por exemplo:]
[P [R http://en.wikipedia.org/wiki/Bookmark_(World_Wide_Web) Browser bookmarks]
[BR] [R http://etherpad.org/ Etherpad] ([R https://pad.riseup.net/ no RiseUp])
[BR] [R http://en.wikipedia.org/wiki/Delicious_(website) Delicious]
[BR] [R http://en.wikipedia.org/wiki/Reddit Reddit]
[BR] Grupos privados no Facebook (o [R https://www.facebook.com/fenris.fenrir.56 Fenris] usa isto)
]
[br ----------------------------------------]
[#
# (bsec "a-nossa-versao" "H3" "\"Confia em mim\"")
#]
[sec «a-nossa-versao» (to ".a-nossa-versao")
H3 [++N]. "Confia em mim"]
[P Quando a gente conta a nossa versão de uma história, [IT
quase sempre] a gente está dizendo, implicitamente, "confia em mim
- não nos outros, não nas outras versões".]
[P Deixa eu pegar alguns exemplos específicos, pra não falar em
abstrato. A guerra entre humanos e [R desnevizacao.html#zumbis zumbis]
no PURO, resumida na parte 2 do "[R
http://angg.twu.net/quadradinho/quadradinho-a5.pdf Saia do seu
quadradinho]"; as prisões preventivas de "vândalos" na final da
Copa do Mundo ([R fbcache/huge.txt.html#715611308486879 Fbcache], [R
ee.html lista grande de links]); o massacre de Gaza em 2014 ([R
links-sobre-gaza.html links]); a performance Xereca Satânik ([R
http://facanacaveiraoficial.com/estudantes-da-uff-de-rio-das-ostras-promovem-xereca-satanik-nas-dependencia-da-universidade-18/
blog Faca na Caveira], [R 2014-xs.html uma página minha com links],
[R
http://www.plataformapulso.com/#!O-CASO-DAS-XERECAS-SATNICAS-CONTRA-AS-BOAS-ALMAS-INQUISIDORAS/cmbz/516BE4CC-9DF8-498B-A6C0-766B24D7E2F1
artigo da Sara Panamby]).]
[br]
[P Outro dia eu terminei um e-mail sobre o [R #fbcache Fbcache]
dizendo: "Eu não aguento mais viver numa sociedade sem memória.
Qualquer oportunidade pra desenvolver mais essas ferramentas ou fazer
com que elas sejam úteis me interessa."]
[P Eu já quase não consigo mais controlar a minha raiva dos meus
colegas que aparentemente estão lutando pelas mesmas coisas que eu,
mas que estão sempre escrevendo mais um carta de repúdio, ou
mais um texto pra mídia alternativa, [IT sem nem sequer um link pro
histórico das coisas anteriores] - como se os leitores só
precisassem de [IT mais um] resumo, como se eles não fossem capazes
de ler coisas complicadas ou fontes primárias, como se a raiva de
todos nós só precisasse de um pequeno estopim pra que
aconteça a revolução; e como se nós tivéssemos
razão, e como se já fôssemos muito unidos, e só
precisássemos de um pequeno motivo e de uma migalha de
liderança.]
[P Não acho que seja claro que cada um de nós, humanos, seja
intrinsicamente melhor do que cada um dos zumbis como o Fontana ou o
Moacyr. A gente é melhor porquê? Porque a gente é
academicamente impecável? Péra, eu não sou academicamente
impecável não - eu até já tive crises e depressões que
fizeram com que eu cometesse [IT montes] de furos -]
[P Às vezes me dá a sensação de que os meus colegas
humanos-de-esquerda são só pessoas com auto-estima alta,
exatamente como os nossos inimigos zumbis-de-direita; tanto uns quanto
outros sentem que têm razão, têm argumentos que justificam
seus pontos de vista, se chamam de "nós", saem juntos pra tomar
cerveja, se divertem, riem, e falam mal das pessoas do outro lado.]
[br]
[P Eu passei anos pensando o que eu poderia fazer pra eu poder me
sentir [IT realmente] melhor do que os zumbis, que não fosse só
algo relativizável, e talvez simétrico a algo que eles fazem. E,
bom, encontrei. Em uma palavra, é [IT transparência] - é
disponibilizar um histórico das coisas das quais eu e pessoas em
torno de mim participam, pra que as próximas pessoas possam tirar
suas próprias conclusões a partir de mais dados e idéias que
eu -]
[P (continua...)]
[br ----------------------------------------]
[#
# (bsec "o-obvio" "H3" "O óbvio")
#]
[sec «o-obvio» (to ".o-obvio")
H3 [++N]. O óbvio]
[P [IT Toda vez que eu vou argumentar com alguém eu ajusto meu modo
de falar]. O meu modo é um se estou tentando expôr um argumento
que me ocorreu na hora, ou há poucos dias atrás, e que não
é óbvio pra nenhum de nós dois; é outro, bem diferente, se
estou expondo algo que já está é conhecido de bastante gente;
outro se estou expondo algo que é óbvio pra vários grupos de
pessoas há décadas, mas que os meus interlocutores,
leitores-da-Veja-com-horror-a-qualquer-coisa-escrita-por-comunistas-subversivos-e-baderneiros,
provavelmente vão se recusar mais uma vez a ouvir...]
[P Vários dos meus motivos pra preferir apontar para as fontes ao
invés de fazer mais um resumo de argumentos já repetidos mil
vezes têm a ver com isto.]
[P Em julho e agosto de 2014 eu passei dezenas de horas transcrevendo
as [R consensofabricado.html legendas boas] - [R
consensofabricado.html as da TVE, de 1990 e poucos] - do
"Manufacturing Consent: Noam Chomsky and the Media"... foi esse filme
que me fez entender muitas coisas sobre porque a mídia e a
política não funcionam como "deveriam" funcionar, e é
interessantíssimo ver [IT como] o Chomsky expõe essas idéias
pras platéias da época - ele deve ter gasto um tempo [IT enorme]
trabalhando sobre modos de expô-las - e ver o que os diretores do
filme fizeram pra estruturar essas idéias em forma de filme da
forma mais fértil possível...]
[br]
[P Tente lembrar das vezes em que você tentou expôr algo que te
parecia urgente e óbvio, e as pessoas em torno de você ficaram
apáticas. Quando isso acontece - ou pelo menos quando acontece [IT
comigo] - eu vou ficando de saco cheio, e passa a ser cada vez mais
difícil eu encontrar um tom razoável.]
[P Se a gente mantém arquivos de vídeos, áudios e textos que
a gente considera como fontes importantes, a gente tem acesso a
registros de quando certos argumentos foram explicados com o melhor
tom possível, e da forma mais [IT viva] possível. E se a gente
não mantém ou não dá bola pra esses arquivos, porque
afinal a gente tem mania de achar que só o que é [IT notícia]
interessa de verdade, e que portanto o atual é sempre mais
importante que o antigo, aí acontecem duas coisas. Uma, mais
óbvia, é que o que eu já expliquei: a gente acaba dando
preferências a textos e gravações menos claros e menos
interessantes. A outra, menos óbvia, é que a gente torna
invisível o que foi produzido pelos nossos colegas quando eles
estavam mais envolvidos e mais inspirados; e agora eles estão
frustrados e de saco cheio e acreditando que o que eles fizeram
adiantou muito pouco e seus esforços foram desperdiçados, [IT e
eles têm toda a razão] - e daqui a pouco vai ser a nossa vez:
vamos estar de saco cheio e frustrados também, e das melhores
coisas que a gente fez só vão restar vagas lembranças.]
[br]
[P Se a gente quer "competir" com a mídia corporativa a gente tem
que fazer algo diferente, aproveitando que têm coisas que a
mídia corporativa, pela sua própria natureza, não [IT pode]
fazer. Por exemplo, nós podemos contornar a restrição da [R
#consensofabricado.html#concisao concisão], e a de que só o que
é mais atual importa, usando hyperlinks, e tratando a internet como
uma biblioteca enorme na qual o passado continua acessível, ao
invés de tratá-la como se ela fosse como uma TV a cabo, só
com muitos mais canais.]
[P [IT (incompleto)]]
[# a gente pode apontar pra eles com hiperlinks - e com isso a gente
cria um modo de acessar ]
[br ----------------------------------------]
[#
# (bsec "casos-particulares" "H3" "Casos individuais versus situação geral")
#]
[sec «casos-particulares» (to ".casos-particulares")
H3 [++N]. Casos individuais versus situação geral]
[P O site do [R http://rio40caosblog.hotglue.me/videoevidence Cadastro
de Vídeos e Fotos-Denúncia: Violência Policial nos Protestos
da Copa 2014] (veja a página com atenção, e por favor assista
os dois vídeos de divulgação!...) tem uma iniciativa
brilhante pra registrar casos individuais de violência policial -
os vídeos que eles coletam podem ser usados por advogados para
defender juridicamente vítimas de violência policial, e também para]
[NARROW [P visibilizar o problema dentro (e fora) do país e
exigir mudanças concretas de práticas e punição por atos
ilegais.]]
[P A frase acima eu tirei do site. Repare, ela tem implícitos um
"nós" (que vamos visibilizar e exigir), um "para quem" (que vamos
visibilizar), um "de quem" (que vamos exigir), um "o quê" (que
mudanças, que punições) e um "como" (vamos fazer isto). Ela
é deliberadamente vaga pra não ocupar espaço demais com
detalhes, mas acho que consigo imaginar quais são as respostas
implícitas, e aqui nas Ferramentas para Ativistas eu tinha as
mesmas perguntas - que "nós", "para quem", "o quê", "como", etc
- e eu respondo elas diferente. Deixa eu explicar.]
[br]
[P Se [IT uma pessoa] é roubada ou espancada numa cidade pequena
faz todo o sentido todo mundo ficar revoltado, bradar que aquilo é
um absurdo, e exigir que a polícia se mobilize, resolva o problema,
explique o que vai fazer, e tal.]
[P Se há anos [IT dezenas de pessoas] são roubadas e espancadas
[IT a cada dia], e há anos as explicações da polícia e das
autoridades são sempre péssimas, a situação é um pouco
diferente. Não é mais tão claro que a gente se indignar,
denunciar e exigir mudanças vá mudar alguma coisa; aliás,
não é nem claro que a nossa denúncia vá ser ouvida no meio
de milhares de outras - e não sabemos nem mais [IT quem] deveria
ouvir nossas denúncias... aí a questão principal passa a ser
[IT como direcionar] nossas ações de protesto para que algo
aconteça! E pra gente conseguir pensar sobre esse "como direcionar"
a gente precisa ter uma noção clara de como as
instituições funcionam...]
[P Algumas pessoas ficam apáticas porque não fazem idéia do
que está acontecendo - e às vezes a gente faz vídeos,
denúncias, abaixo-assinados, etc, pra tentar fazer essas pessoas
"acordarem". Mas num outro extremo do espectro temos as pessoas que
sabem [IT bastante] sobre o que está acontecendo, e não se
indignam (aparentemente!) simplesmente porque não sabem o que fazer
- "como direcionar" suas ações, na terminologia do parágrafo
anterior. Arquivos grandes de vídeos etc são úteis pra estas
pessoas, de um modo que não vejo sendo muito comentado por aí,
que é o seguinte: esses arquivos permitem entender como as
instituições estão funcionando, quais são as
motivações e os discursos dos vários "atores", e permitem ver
o que já foi e o que está sendo tentado, e nos dão material
à beça pra pensar sobre brechas possíveis para mudanças.]
[P O que eu estou tentando fazer com o [R #linkdasruas-introducao Link
das ruas] é complementar ao que eu acho que o [R
http://rio40caosblog.hotglue.me/videoevidence Cadastro de Vídeos e
Fotos-Denúncia] tenta fazer. Meu foco é nas pessoas que - como
eu - já sabem de atrocidades demais acontecendo cotidianamente
demais, que não estão conseguindo fazer denúncias ou outras
"ações concretas" porque já se sentem soterradas pelas
evidências de quão pouco as denúncias funcionam, e que por um
motivo ou outro não estão conseguindo ir muito nos protestos de
rua; mas a gente consegue trabalhar em outros níveis, e até
dialogar bastante com as pessoas que são coxinhas por falta de
informação. "[R #linkdasruas-introducao Mesmo quando a gente
mostra 5 vídeos pra tia da gente]"...]
[P Alguns links importantes:]
[LIST1
[J "[R https://www.youtube.com/watch?v=1IFKcdwCpwM Consenso
Fabricado - Chomsky e a Mídia]"; no [R
https://www.youtube.com/watch?v=1IFKcdwCpwM youtube], e umas [R
consensofabricado.html explicações]. Perto do final
perguntam pro Chomsky sobre como ele consegue lidar com tantas
informações sobre violências, genocídios, etc e nem
pifar e nem desistir, e ele [R consensofabricado.html#2:44:02
responde].]
[J "Amar uma idéia" - um texto do Vladimir Safatle que saiu no
livro "[R
http://blogdaboitempo.com.br/2012/04/02/lancamento-boitempo-occupy-movimentos-de-protesto-que-tomaram-as-ruas/
Occupy]", e que a gente pôs como apêndice final no zine "[R
http://angg.twu.net/quadradinho/quadradinho-a5.pdf Saia do seu
quadradinho]". Ele mostra de forma super clara como pensamento [IT
é] ação.]
[J "[R https://www.youtube.com/watch?v=3dlPZ3rarO0 A PARTIR DE
AGORA - As jornadas de junho no Brasil]": um documentário
genial e provavelmente pouco conhecido, feito quase só com
entrevistas, sobre as [IT idéias] dos protestos de junho/2013
pra cá (e suas raízes).]
[J "[R
http://www.amazon.com/Violence-Workers-Torturers-Reconstruct-Atrocities/dp/0520234472
Violence Workers: Police Torturers and Murderers Reconstruct
Brazilian Atrocities]" - Hugging, Haritos-Fatouros, [R
http://en.wikipedia.org/wiki/Milgram_experiment Zimbardo]. Clique
no "look inside" da Amazon ou na capa do livro [R
http://books.google.com.br/books/about/Violence_Workers.html?id=9sCO7jEEsuIC&redir_esc=y
aqui] pra ler boa parte dele. Este livro analisa, entre outras
coisas, o [IT discurso] de policiais assassinos e torturadores - o
que é raro. Ele foi traduzido pela UnB como "[R
http://www.editora.unb.br/lstDetalhaProduto.aspx?pid=340
Operários da Violência]" ([R
http://angg.twu.net/SCANS/operarios_da_violencia_cap.9_256-299.pdf
scan do cap.9]).]
]
[P [STANDOUT Importante (2014jul10)]: o [R #linkdasruas-introducao
Link das ruas] está quase sendo ressucitado! Estou terminando de
reescrever as ferramentas que eu usava para manter o índice, e com
as ferramentas novas devo conseguir acrescentar ao arquivo mais uns
600 vídeos que estão à espera, e aí organizar os vídeos
no índice melhor, por data e em várias seções...]
[P ...mas se [IT algo] disto aqui te interessa, o meu pedido continua
sendo o mesmo: [IT aprenda a usar o sistema de áudios indexados -
ele é base pra todo o resto!!!]]
[br ----------------------------------------]
[#
# (bsec "linkdasruas-introducao" "H3" "Link das ruas - introdução")
#]
[sec «linkdasruas-introducao» (to ".linkdasruas-introducao")
H3 [++N]. Link das ruas - introdução]
[P O [R linkdasruas.html Link das ruas], que é um arquivão de
vídeos do Youtube, é mais antigo e bem mais difícil de usar
que os áudios indexados - mas acho que vale a pena pôr aqui uma
cópia de uma introdução que eu escrevi pra ele (postada
originalmente [R
http://linkdasruas.wordpress.com/2013/10/18/introducao/ aqui] e [R
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10202301631851875&set=pb.1523735650.-2207520000.1382083497.
aqui]):]
[NARROW
[P [BF Link das Ruas]]
[P Pensem o seguinte:
[BR] Mesmo quando a gente mostra 5 vídeos pra tia da gente sobre o
que tá acontecendo de verdade isso não funciona totalmente - ela
fica pasma & horrorizada na hora, mas depois passa, porque 5 vídeos
é pouco, inconscientemente ela vai continuar achando que o que é
verdade é o que passa na televisão, que os nossos 5 vídeos
são a exceção, não a regra.]
[P Pra ela o Youtube é lento. E confuso.]
[P Então.]
[P Eu dei um jeito de gravar muitos vídeos num pen drive. E andei
distribuindo umas cópias desses pen drives entre conhecidos.
[BR] A versão web do índice tá aqui:]
[R http://angg.twu.net/linkdasruas.html]
[P Algumas pessoas vão conseguir imaginar como deve ser acessar
isso rápido e o browser levar menos de 2s pra começar a passar
cada vídeo quando a gente clica nele.
[BR] Como é muito rápido "ir" pra um vídeo a gente não
hesita muito em "voltar" pro índice. Aí é fácil ver poucos
segundos de cada um, avançar pra procurar pedaços mais
interessantes, etc.]
[P O problema era distribuir isso.]
[P Eu tava tentando fazer torrents pras pessoas poderem baixar isso da
internet. Agora acho que consegui.
[BR] A minha conexão é intermitente. Se várias pessoas
puderem baixar cópias disso as próximas pessoas vão baixar um
pouquinho do arquivo de vídeos de cada um que já tiver baixado,
e vai ficar muito rápido.]
[P O torrent da versão atual (uns 320 vídeos, 9.2GB) tá aqui:]
[P [R https://thepiratebay.sx/torrent/9077353]
[BR] [R http://angg.twu.net/manifs/2013oct16-manifs.torrent]]
[P Baixem, por favor! O_O]
[P ([R
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10202301631851875&set=pb.1523735650.-2207520000.1382083497.
Link pra este post no Facebook])]
]
[br ----------------------------------------]
[#
# (bsec "linkdasruas-aq" "H3" "Ascenção e queda do Link das ruas")
#]
[sec «linkdasruas-aq» (to ".linkdasruas-aq")
H3 [++N]. Ascenção e queda do Link das ruas]
[P Deixa eu contar como é que o Link das ruas surgiu - e como é
que depois de vários meses eu resolvi deixá-lo de molho e passar
a cuidar quase só dos áudios indexados.]
[br]
[P Se a gente posta uma coisa no Facebook depois de uns três dias o
nosso post já é praticamente impossível de localizar, a
não ser que ele tenha uma foto ou vídeo - e depois de alguns
meses os nossos posts que tinham só textos e links são [IT
apagados].]
[P Durante os protestos de 2013 as pessoas estavam postando milhares
de links interessantes no Facebook, tanto para artigos em jornais e
blogs como pra vídeos - links que apontavam pra [IT fora] do
Facebook -, e, como era muita coisa, eu copiava pros meus arquivos de
anotações todos os links que me pareciam interessantes, pra se
eu quisesse acessá-los de novo depois...]
[P Por volta de setembro eu percebi que ninguém estava fazendo
arquivos destes vídeos que fossem fáceis de acessar. Arquivos de
links para textos eram até algo relativamente comum, mas arquivos
para vídeos não, exceto por "playlists" no Youtube, e em quase
todas as situações nas quais eu queria mostrar vídeos para
alguém nós estávamos em alguma situação na qual a
internet era péssima, então playlists do Youtube não bastavam
- a gente precisava de algum esquema com cópias locais dos
vídeos, com o qual pudéssemos acessá-los sem precisar de
internet... isto virou o [R #linkdasruas-introducao Link das Ruas] (o
nome foi uma sugestão do Rodrigo Modenesi), e no início ele era
algo que só eu sabia editar e atualizar, mas que eu vivia
distribuindo cópias em pen drives do arquivo - incluindo os
vídeos! - para todos os interessados. Eu esperava que em algum
momento outras pessoas fossem se empolgar pela idéia e fossem
começar a me mandar novos links pra vídeos pra me ajudar, ou que
algumas fossem perguntar ou discutir coisas como eu descrevi [R
#como-surge-a-documentacao aqui], mas se passaram meses, nos quais eu
distribuí, sei lá, talvez uns 40 ou 50 pen drives de 8G (a R$12
cada um), e nada... e o arquivo do Link das ruas chegou a 800
vídeos e não cabia nem mais em pen drives de 16G, aí eu vi
que estava na hora de eu decretar que estava de saco cheio, e dar um
"foda-se" - mais precisamente, se alguém mais estivesse interessado
no projeto essa pessoa teria que parar de ficar esperando passivamente
eu fazer tudo e ela teria que vir falar comigo, porra.]
[br]
[P É engraçado que 99% dos informatas pros quais eu mostrei o
Link das Ruas só conseguem "pensar grande demais": eles querem uma
versão do projeto na qual qualquer pessoa, de qualquer lugar do
planeta, consiga baixar da internet de forma rápida ou todos
vídeos do arquivo ou só os vídeos que as interessarem, e que
qualquer pessoa possa editar, pela internet, o arquivo de vídeos
acrescentando os novos vídeos que ela descobrir, e que o sistema
ainda tenha uma autenticação que não permita que alguém
avacalhe o arquivo, e que ainda por cima tudo tenha uma interface
"amigável" que seja fácil de usar...]
[P [IT Internet, internet, internet] - essas pessoas agem como se os
lugares sem internet (como 90% da área do [R
http://angg.twu.net/blergh.html campus da UFF no qual eu trabalho]!)
não existissem, e como se os lugares com internet ruim simplesmente
precisassem de uma internet melhor urgente... mesmo a idéia de usar
pen drives as ofende, e várias dessas pessoas têm em suas casas
vários computadores ligados em rede, cada um funcionando como
"servidor" de alguma coisa diferente... a noção de "diversão"
delas deve ser bem diferente da minha! Eu no lugar delas teria um
ataque de ódio e chutaria o balde na quinta vez que os cabos ou o
roteador wifi dessem problema, mas elas não.]
[P Foi pra essas pessoas que eu tentei dar um jeito do arquivão do
pen drive ser baixável pela internet por [R
http://en.wikipedia.org/wiki/BitTorrent torrent], mas acabei
desistindo disso também. Pouquíssimas pessoas saberiam e
quereriam baixar esse arquivão por torrent, e eu não quero que
as pessoas que ainda não sabem usar torrents achem que aprender
isso é prioridade quando há tantas outras coisas mais urgentes.]
[br ----------------------------------------]
[#
# (bsec "audios-introducao" "H3" "Áudios indexados: introdução")
#]
[NAME audios]
[NAME audios-indexados-introducao]
[sec «audios-introducao» (to ".audios-introducao")
H3 [++N]. Áudios indexados: introdução]
[P Eu comecei gravando as reuniões do campus da UFF no qual eu
trabalho - apesar de ser ameaçado por isso - pra ter provas dos
absurdos que aconteciam lá... em especial pra poder mostrar que ok,
entendemos que o ideal seria ter registros desses absurdos nas atas
das reuniões, mas não podemos contar com isso ([R
http://angg.twu.net/quadradinho/quadradinho-a5.pdf Saia do seu
quadradinho], seção 26, "Regras para atas e gravações").
Os primeiros jeitos que eu inventei pra pular pra pontos
específicos de gravações eram [R
http://angg.twu.net/eev-intros/find-audiovideo-intro.html muito
complicados]; o jeito atual, que roda em qualquer browser - exceto
talvez no Internet Explorer - é bem mais fácil de usar.]
[P Algumas gravações de reuniões lá da UFF de Rio das
Ostras (os ""s indicam as mais interessantes e com mais trechos
transcritos):]
[SMALL
[BE'
http://angg.twu.net/audios/2011dec13-ict.html
http://angg.twu.net/audios/2012sep20-ict.html
http://angg.twu.net/audios/2012nov22-ict.html
http://angg.twu.net/audios/2012dec13-ict.html
http://angg.twu.net/audios/2013jun27_espaco_fisico.html
http://angg.twu.net/audios/2013ago01-ict.html
http://angg.twu.net/audios/2013dec05-EP.html
http://angg.twu.net/audios/2013dec12-ict.html
http://angg.twu.net/audios/2014may08-petropolis-parte.html
http://angg.twu.net/audios/2014may08-petropolis2.html
http://angg.twu.net/audios/2014feb20-ict.html
http://angg.twu.net/audios/2014jun11-ict.html
http://angg.twu.net/audios/
]
]
[br ----------------------------------------]
[#
# (bsec "audios-mini-oficinas" "H4" "Áudios indexados: mini-oficinas")
#]
[NAME mini-oficinas]
[sec «audios-mini-oficinas» (to ".audios-mini-oficinas")
H4 [++NN]. Áudios indexados: mini-oficinas]
[P Eu tenho tentado dar mini-oficinas sobre como usar o sistema de
áudios indexados toda vez que posso... o que a gente precisa pra
uma oficina dessas é: 1) eu com o meu netbook e um pen drive, 2)
pelo menos mais uma pessoa interessada com seu notebook/netbook/algo
assim (tablets e celulares não servem, porque é difícil [R
#audios-editar editar o índice] neles), 3) 15 minutos. Eu costumava
pedir 4) internet suficiente pra gente acessar e baixar 6MB, mas já
dei um jeito disto não ser mais necessário.]
[P Repare que no mundo atual a gente não consegue mais de 15
minutos de atenção de ninguém - as pessoas só sabem dar
"like" nas coisas, estão muito ocupadas, dizem pra gente mandar
pela internet que elas vão ver depois, e por mais que a gente
mostre pra elas a seção "[R #como-surge-a-documentacao Como
surge a documentação]" e a gente explique como [IT qualquer]
feedback ajuda (e pode ser por [R
https://www.facebook.com/eduardo.ochs chat]) elas [IT nunca] falam com
a gente uma segunda vez - talvez por [R #sindrome-do-dever-de-casa
síndrome do dever de casa] - então eu considero que tenho que
dar um jeito de ensinar, ou mostrar, o máximo de coisas úteis
possível em 15 minutos, de uma vez só, porque não vai ter
outra... e isso muitas vezes em situações nas quais a outra
pessoa nem está com o seu computador, porque às vezes eu falo
sobre os áudios indexados com alguém e a pessoa fica interessada
e diz "podemos marcar um dia?", e aí eu explico que em mais de 90%
dos casos em que pessoas marcaram comigo elas ou desmarcaram depois ou
simplesmente não apareceram, então eu não acredito mais em
marcar nada - e aí eu pergunto: "você tem uns minutos
agora?"...]
[P Eu tenho usado um pen drive com cópias destes arquivos:]
[BE'
http://angg.twu.net/ferramentas-para-ativistas.html
http://angg.twu.net/ferramentas/
http://angg.twu.net/ferramentas/ferramentas-a.html
http://angg.twu.net/ferramentas/ferramentas-a.html.txt
http://angg.twu.net/ferramentas/ferramentas-v.html
http://angg.twu.net/ferramentas/ferramentas-v.html.txt
http://angg.twu.net/ferramentas/02._baby.mp3
http://angg.twu.net/ferramentas/harry_caos_demo.mp3
]
[P Os passos da oficina (na versão sem internet) são:
[BR] 1. acessar a cópia desta página ("[R ferramentas-para-ativistas.html Ferramentas para ativistas]") no pen drive
[BR] 2. testar a interface pra áudios, [R #audios-interface aqui]
[BR] 3. comparar o [R ferramentas/ferramentas-a.html ferramentas-a.html] com o seu [R ferramentas/ferramentas-a.html.txt código fonte]
[BR] 4. ver como o javascript mágico transforma marcas de tempo em links, [R #testes-audio aqui]
[BR] 5. explicar as URLs locais
[BR] 6. editar a cópia local do ferramentas-a.html
[BR] 7. mudar o índice do ferramentas-a.html e dar "reload" no browser
[BR] 8. copiar o ferramentas-a.html para ferramentas-a2.html e editá-lo
[BR] 8. mudar o áudio do ferramentas-a2.html e abrí-lo no browser
[BR] 9. copiar os arquivos do pen drive pro HD
[BR] 10. criar um bookmark para o diretório com as cópias
[BR] 11. copiar o índice novo para o pen drive e testar abrir no browser o do pen drive
]
[P ...e aí se a outra pessoa está com o computador dela e a
gente tem internet, eu mostro como fazer essencialmente as mesmas
coisas que as acima começando com [R #audios-copias-locais
cópias locais] de índices e áudios baixando-os da internet.]
[#
[BR] 4. ver como o javascript roda em geral, [R #testes-javascript aqui]
[BR] 12. copiar o ferramentas-a2.html e o índice pro pen drive e testar em outro computador
[BR] 13. ver coisa baixar cópias locais de áudios e índices da internet
[BR] 14. ver como editar índices baixados da internet
[BR] (...)
[BR] 1. acessar esta página na internet
(o total é menos de 6MB, então em geral basta a gente usar o meu
celular como roteador 3G - ou seja, dá pra fazer em quase qualquer
lugar)... ...e além disso 4) um pen drive (eu sempre ando com pen
drives), e 5) meia hora.
#]
[br ----------------------------------------]
[#
# (bsec "audios-interface" "H3" "Áudios indexados: interface")
#]
[sec «audios-interface» (to ".audios-interface")
H3 [++NN]. Áudios indexados: interface]
[P A interface de um áudio indexado é deste jeito:]
[AUDIO_INDEX ferramentas/02._baby.mp3
Baby (Bia Grabois)
==================
0:00
0:21 Baby, eu estou indo embora
(...)
1:12 Agora o seu olhar azul
1:18 Vai molhar lá fora
1:22 Baby, eu estou indo embora
]
[P Em cima a gente tem um player simplinho, que pode ser usado pra dar
"play" e "pause" num arquivo de áudio - e pra avançar, recuar,
mudar o volume, etc. Embaixo a gente tem links, como "(1:12)", que
fazem o áudio pular pra uma certa posição, e umas caixinhas,
como "[' [ 1:12]]", nas quais os "1:12" é editável; e além
disso, quando o cursor está nessas caixinhas o "Enter" e o
espaço são interpretados como comandos - "Enter" diz pro player
"vai pra posição indicada na caixinha", e espaço diz pro
player "dá pausa".]
[br ----------------------------------------]
[#
# (bsec "audios-copias-locais" "H4" "Áudios indexados: cópias locais")
#]
[sec «audios-copias-locais» (to ".audios-copias-locais")
H4 [++NN]. Áudios indexados: cópias locais]
[P Quando a gente acessa um áudio indexado pela internet tudo
demora. Se a gente quer pular pra posição 12:34 de um áudio
grande o browser tem que baixar pelo menos o início do arquivo de
áudio - uns 12MB... então em geral a gente vai querer baixar [IT
cópias locais] dos áudios indexados, porque aí o computador
não vai mais precisar acessar nada da internet, porque o áudio e
o índice já vão estar no nosso disco rígido.]
[P Quase todos os meus índices de áudios - os ".html"s [R
audios/ daqui] - têm um bloquinho amarelo no final como este aqui,]
[BE'
# Pra baixar uma copia local:
wget http://angg.twu.net/ferramentas/02._baby.mp3
wget http://angg.twu.net/ferramentas/ferramentas-a.html
wget http://angg.twu.net/ferramentas/ferramentas-a.html.txt
]
[P Repare que se você seguir o link pro ".mp3" no browser ele vai
abrir um player ainda mais simples que o acima - uma página só
com um player, num fundo preto. Se você seguir o link pro ".html"
você cai no índice pro áudio, e se você seguir o link pro
".html.txt" você cai no código-fonte em HTML para o índice do
áudio. Mas o mais importante é que você pode usar estes
mesmos links, clicando neles no browser com o botão direito e
escolhendo a opção "Salvar como" (ou "Save link as"), pra salvar
cópias locais destes arquivos no seu computador. E quando você
bate control-U no browser numa página em HTML ele te mostra o
código-fonte em HTML da página - ou seja, na verdade o link pro
"ferramentas-a.html.txt" acima é desnecessário.]
[P Experimente baixar cópias no locais do "02._baby.mp3" e do
"ferramentas-a.html" acima - ponha-as no mesmo diretório, e aí
dê um jeito de abrir a cópia local do "ferramentas-a.html" com o
browser. O Chrome e o Firefox costumam mostrar os últimos downloads
de um jeito que te permite abrí-los com um clique; experimente
clicar no ícone do download do "ferramentas-a.html" - tudo [IT
deve] funcionar como quando você abre o [R
http://angg.twu.net/ferramentas/ferramentas-a.html], mas talvez um
pouco mais rápido, e o endereço na barra de endereço do
browser deve ser algo começado com "file:///", como:]
[BE'
file:///home/edrx/Downloads/ferramentas-a.html (no Linux)
file:///C:/Users/fulano/Music/ferramentas-a.html (no Windows)
]
[br ----------------------------------------]
[#
# (bsec "audios-urls-locais" "H4" "Áudios indexados: endereços \"file://\"")
#]
[sec «audios-urls-locais» (to ".audios-urls-locais")
H4 [++NN]. Áudios indexados: endereços "file://"]
[P Endereços (URLs) começados com "http://" ou "https://" são
de coisas que são acessadas pela internet; endereços
começados com "file://" são de coisas que estão no seu
computador.]
[P Se você tirar a parte final - o "ferramentas-a.html" - do
endereço da sua cópia local do ferramentas-a.html, e acessar no
browser a "página" com o endereço resultante, que vai ser algo
assim,]
[BE'
file:///home/edrx/Downloads/ (no Linux)
file:///C:/Users/fulano/Music/ (no Windows)
]
[P você vai ver que esta "página" é uma listagem do
conteúdo de um diretório do seu computador - num formato (que eu
acho) mais feio do que o desta listagem aqui, [R
http://angg.twu.net/ferramentas/], mas que é igualmente eficaz.
Você acabou de ver que [IT o browser entende links para arquivos e
diretórios locais] - e você pode copiar estes links pros seus
"favoritos" ("bookmarks"). Faça isto!]
[br ----------------------------------------]
[#
# (bsec "audios-arquivos-locais" "H4" "Áudios indexados: arquivos locais")
#]
[sec «audios-arquivos-locais» (to ".audios-arquivos-locais")
H4 [++NN]. Áudios indexados: arquivos locais]
[P Agora você vai precisar aprender a acessar estes arquivos locais
[IT fora do browser]. Antigamente, quando todo mundo usava interfaces
de linha de comando, todo mundo [IT sabia] que cada arquivo no seu
computador está num diretório específico, e que cada arquivo
tem vários "nomes relativos" e um só "nome absoluto" - agora
isto virou um conhecimento técnico que pouca gente sabe! Por
exemplo, "ferramentas-a.html" e "Music/ferramentas-a.html" e
"../Music/ferramentas-a.html" são "nomes relativos", que podem
funcionar ou não dependendo de "onde você está", e
"C:/Users/fulano/Music/ferramentas-a.html", é um "nome absoluto",
que funciona a partir de qualquer lugar.]
[P O nome absoluto de um arquivo pode ser obtido a partir da URL da
cópia local dele - basta tirar o "file://". No Windows é comum
haver uma complicação a mais: nas situações nas quais a
gente navega pelo sistemas de arquivos clicando em diretórios o
sistema costuma mostrar onde a gente está usando uma espécie de
"nome de fantasia" ("para usuários"), como]
[NARROW
[P Meu Computador ▸ Usuários ▸ Fulano de Tal ▸ Minhas Músicas]
]
[P mas em muitas situações um nome como "C:\Meu
Computador\Usuários\Fulano de Tal\Minhas
Músicas\ferramentas-a.html" seria problemático para alguns
programas por causa dos espaços e dos caracteres acentuados
(sério!), então um nome como este é [IT equivalente] a
"C:/Users/fulano/Music/ferramentas-a.html" - "C:\Users\" é o modo
como os programas se referem internamente ao diretório que é
apresentado para o usuário como sendo "Meu
Computador\Usuários"... idem para "Fulano de Tal" que vira
"fulano", "Minhas Músicas" que vira "Music", etc... e em algumas
situações o Windows usa "/" como separador na hora de mostrar
nomes de diretórios, em outras ele usa "\" - mas em geral quando a
gente usa "/", que é o padrão em URLs e no Linux, ele entende.]
[P O [R http://en.wikipedia.org/wiki/File_Explorer File Explorer]
permite usar tanto os nomes "para usuários", como "Meu Computador
▸ Usuários ▸ Fulano de tal ▸ ...", como os nomes
"para programadores", como "C:/Users/fulano/"... [IT Eu entendo muito
pouco de Windows], mas me mostraram que no topo da janela do File
Explorer, à esquerda de onde ele diz que você está em "Meu
Computador ▸ Usuários ▸ ...", há um ícone que se
você clicar ele ele mostra uma caixinha onde você pode pôr um
nome tipo "C:/Users/fulano/" - por exemplo, o que você obteve
pegando a URL local do "ferramentas-a.html" e retirando o "file:///"
do início dela.]
[# ...três complicações a mais: o "nome para usuários", a
extensão não ser mostrada, e o separador de diretórios às
vezes ser "/" e às vezes "\".]
[# usar o "abrir com"; explicar a correspondência entre os nomes
como C:\Usuários\Fulano de Tal\Music\ e C:/Users/fulano/music/;
explicar como chegar em C:/Users/fulano/music/ por cliques a partir do
"Meu computador" e usando o botão que ativa a caixa de
endereço)]
[br ----------------------------------------]
[#
# (bsec "audios-editar" "H4" "Áudios indexados: editando um índice")
#]
[sec «audios-editar» (to ".audios-editar")
H4 [++NN]. Áudios indexados: editando um índice]
[P Outra complicação: o [R
http://en.wikipedia.org/wiki/File_Explorer File Explorer] em geral
não mostra explicitamente a extensão, como ".html" ou ".mp3",
dos arquivos - ao invés disto ele diz, em separado, qual é o
"tipo do arquivo", e mostra o ícone do programa que irá
abrí-lo se você clicar nele... o "02._baby.mp3" é aberto pelo
Windows Media Player por default, e o "ferramentas-a.html" é aberto
por default pelo Chrome ou pelo Firefox (ou pelo Internet Explorer) -
mas se você clicar com o botão direito no "ferramentas-a.html"
(que você vai ver como "ferramentas-a"), uma das opções é
"Abrir com".]
[P O melhor modo de editar a sua cópia local do
"ferramentas-a.html" é abrí-la com o [R
http://en.wikipedia.org/wiki/Wordpad Wordpad]; vamos ver daqui a pouco
como fazer pequenas modificações nela e vamos comparar a
versão modificada com a original, então é melhor você usar
o "Salvar como" do Wordpad (ou de outro editor) e salvar as suas
versões modificadas com outro nome - por exemplo
"ferramentas-a2.html", "ferramentas-a3.html". Faça isto: primeiro
grave cópias do "ferramentas-a.html" ainda sem modificações,
depois abra esta cópias no browser; pra abrí-la você pode ou
modificar o endereço na mão, mudando de
"file:///Users/fulano/Music/ferramentas-a.html" para
"file:///Users/fulano/Music/ferramentas-a2.html", ou você pode
abrir a listagem dos arquivos em "file:///Users/fulano/Music/" e aí
selecionar o "ferramentas-a2.html". Repare que isto é o que foi
mencionado brevemente na seção "[R #como-surge-a-documentacao
Como surge a documentação]" como "salve a sua versão
modificada com outro nome e abra-a no browser" - só que ainda
não fizemos as modificações.]
[# P Agora dê um jeito de acessar o seu diretório de downloads e
editar a sua cópia local do "ferramentas-a.html". Se você
estiver no Windows acho que não dá pra fazer isto pelo browser -
você vai ter que acessar o seu diretório de downloads com o File
Explorer, clicar com o botão direito no "ferramentas-a.html", e
selecionar "Abrir com" e o Wordpad, ou Notepad. (Falta explicar como
editar o índice...)]
[P Se você examinar o código-fonte em HTML do
"ferramentas-a.html", por exemplo seguindo o link pro ".html.txt"
daqui (veja a seção "[R #audios-copias-locais Áudios
indexados: cópias locais]"),]
[BE'
# Pra baixar uma copia local:
wget http://angg.twu.net/ferramentas/02._baby.mp3
wget http://angg.twu.net/ferramentas/ferramentas-a.html
wget http://angg.twu.net/ferramentas/ferramentas-a.html.txt
]
[P você vai ver que ele tem uma parte que é assim:]
[BE'
Baby (Bia Grabois) ================== 0:00 0:21 Baby, eu estou indo embora (...) 1:12 Agora o seu olhar azul 1:18 Vai molhar lá fora 1:22 Baby, eu estou indo embora] [P A parte entre o "[CODE [Q
]]" e o "[CODE [Q]]" é a que é transformada no índice do áudio, com a interface com caixinhas e links descrita na seção [R #audios-interface Áudios indexados: interface]. Repare que cada marca de tempo, como por exemplo o "1:12", vira uma caixinha e um link; para entender como esta transformação acontece, veja as seções "[R #testes-javascript Testes: Javascript]" e "[R #testes-audios Testes: áudios]". Depois de entender isto, edite o seu "ferramentas-a2.html", modifique um pouquinho a parte dele que vira o índice e abra a versão modificada no browser, e confira o resultado...] [P Você acabou de aprender a modificar um índice!!! =)] [br ----------------------------------------] [# # (bsec "audios-outro-mp3" "H4" "Áudios indexados: usando outro arquivo MP3") #] [sec «audios-outro-mp3» (to ".audios-outro-mp3") H4 [++NN]. Áudios indexados: usando outro arquivo MP3] [P O próximo passo é um pouquinho mais complicado - pra criar um índice para um outro áudio você vai ter que copiar o outro arquivo de áudio, digamos "2014fev36-reuniao.mp3", para o mesmo diretório do seu índice, com um nome que não tenha espaços, nem caracteres acentuados, nem outros caracteres potencialmente problemáticos, e modificar o "[CODE src="02._baby.mp3"]" do] [BE' ] [P para "[CODE src="2014fev36-reuniao.mp3"]"... se agora o player do seu "ferramentas-a2.html" tocar o "2014fev36-reuniao.mp3" você pode usar isto pra criar um índice para o seu "2014fev36-reuniao.mp3"... Mas se o player não funcionar é porque ou você usou o nome errado no "src=" ou porque o browser não sabe tocar o tipo de arquivo de áudio que você usou - ele sabe tocar arquivos MP3, M4A, e só uns poucos formatos a mais.] [# (find-blogme3 "anggdefs.lua" "html5-audio") (find-blogme3 "local-videos-mini.js") (find-blogme3 "html5-audio-mini.js") (find-blogme3 "") #] [JSINCLUDE ~/blogme3/local-videos-mini.js] [JSINCLUDE ~/blogme3/html5-audio-mini.js] [lua: def_ [[ REDPRE 2 id,body local a = {} local r = function (s) return (s:gsub("%!([a-z]+)", a)) end a.id = id a.qbody = Q(body) a.preid = r 'pre id="!id"' a.preidz = r 'pre id="!id" style="margin:0px 0px;"' a.preidzr = r 'pre id="!id" style="margin:0px 0px; color:red;"' a.prez = r 'pre style="margin:0px 0px;"' a.prezr = r 'pre style="margin:0px 0px; color:red;"' a.qpre = r '<!preid>' a.qspre = r '</pre>' return r '!qpre\n\n!qbody\n!qspre\n' ]] def_ [[ REDTEXTAREA 4Q id,cols,rows,body local a = {} local r = function (s) return (s:gsub("%!([a-z]+)", a)) end a.id = id a.c = cols a.r = rows a.qbody = Q(body) a.ticr = r 'textarea id="!id" cols=!c rows=!r' a.prezr = r 'pre style="margin:0px 0px; color:red;"' a.qta = r '<!ticr>' a.qsta = r '</textarea>' return r '!qta\n\n!qbody\n!qsta\n' ]] def [[ JREFS 1Q lines PRE(lines:gsub("[!-~]+", JREF)) ]] ] [# (find-blogme3 "anggdefs.lua" "BG") #] [br ----------------------------------------] [# # (bsec "audios-dicas" "H4" "Áudios indexados: dicas para os índices") #] [sec «audios-dicas» (to ".audios-dicas") H4 [++NN]. Áudios indexados: dicas para os índices] [P Aqui vão algumas dicas sobre como editar índices.] [P 1. Mantenha o editor (Wordpad) e o browser abertos ao mesmo tempo. Toda vez que você fizer modificações e salvá-las, vá para o browser e dê um "reload" (control-R) pra ele mostrar a versão nova com o índice atualizado.] [P 2. Eu costumo começar marcando onde começa a fala de cada pessoa simplesmente criando uma linha que diz, por exemplo, "12:34 fulano". Em trechos poucos importantes em que nem vale a pena ser muito detalhado eu ouço o áudio pulando bastante, e quando vejo que mudou a pessoa que fala eu só crio uma linha como "23:45 beltrano", mesmo que ela aponte pro meio da fala da pessoa. Em lugares mais importantes eu ponho algumas palavras-chave da fala da pessoa, e ponho asteriscos nos lugares muito importantes. Depois que eu já fiz essa parte inicial eu às vezes transcrevo falas que eu considero mais importantes ainda, e que acho que pode valer a pena ter elas escritas por extenso. Estes aqui são dos poucos índices nos quais eu cheguei a detalhar bem algumas partes, e até transcrever algumas delas:] [BE' http://angg.twu.net/audios/2013jun27_espaco_fisico.html http://angg.twu.net/audios/2013dec04-aduff.html http://angg.twu.net/audios/2013dec12-ict.html ] [P 3. A minha convenção é que um áudio chamado "2014jan26-reuniao.mp3" é indexado por um HTML chamado "2014jan26-reuniao.html" - isto é, eu só mudo a extensão, de ".mp3" para ".html". Isto faz com que dê pra pôr muitos áudios e índices no mesmo diretório e tudo ainda pareça mais ou menos organizado... como aqui:] [BE' http://angg.twu.net/audios/ ] [P 4. O formato dos índices é simples exatamente pra que seja fácil pessoas mandarem contribuições por e-mail, ou até por chat... dá pra elas mandarem o arquivo HTML inteiro, se elas tiverem feito (ou melhorado) um índice, e também dá pra elas só mandarem algumas linhas usando cortar-e-colar. Repare que mesmo que elas façam cortar-e-colar num índice a partir do browser, onde cada marca de tempo vira um retângulo e um link, o que elas vão mandar é algo como] [BE' 12:34 (12:34) fulano 23:45 (23:45) beltrano ] [P e é super fácil eu pôr isto no formato da seção "[R #audios-editar Áudios indexados: editando um índice]".] [br ----------------------------------------] [# # (bsec "audios-o-que-indexar" "H4" "Áudios indexados: o que indexar?") #] [sec «audios-o-que-indexar» (to ".audios-o-que-indexar") H4 [++NN]. Áudios indexados: o que indexar?] [P Eu tenho usado o sistema dos áudios indexados principalmente para gravações de reuniões, mas ele serve pra muitas coisas. Por exemplo:] [PE' Músicas (áudio) Músicas (vídeos) Reuniões das quais você participou por falas suas por falas de outras pessoas pra fazer atas pra fazer transcrições pra mostrar pra outras pessoas pra divulgar pra outras pessoas Reuniões com pronunciamentos públicos de pessoas em cargos de responsabilidade de pessoas "normais" Entrevistas pra mostrar pra transcrever inteiras pedaços Material bruto pra mostrar pedaços pra editar pra quem quiser saber o contexto de algo editado Material editado Situações nas quais você disse algo brilhante Situações nas quais você disse algo que deveria ser secreto Situações nas quais você se comportou como um babaca ] [br ----------------------------------------] [# # (bsec "audios-onde" "H4" "Áudios indexados: onde?") #] [sec «audios-onde» (to ".audios-onde") H4 [++NN]. Áudios indexados: onde?] [P Nem sempre a gente vai querer indexar áudios para pô-los na internet - aliás, isso é até bem raro! Normalmente a gente começa com áudios que ficam só no nosso computador (topo da lista abaixo); à medida que a gente desce na lista a gente passa para casos que exigem mais técnicas, mais documentação, e são mais raros. Você pode querer que um certo áudio com índice fique:] [PE' No seu computador No seu computador e no de um amigo confiável No seu computador e no de poucos amigos supostamente confiáveis Num pen drive que você mostra pra poucas pessoas Num pen drive que você copia pra poucas pessoas Num pen drive que poucas pessoas copiam entre si Num pen drive que muitas pessoas copiam entre si Na rede, num endereço secreto Na rede, num endereço público mas difícil de achar Na rede, num endereço público que o Google conhece Pra sua família Anexado a um processo ] [br ----------------------------------------] [# # (bsec "audios-tipos-de-sigilo" "H4" "Áudios indexados: tipos de sigilo") #] [sec «audios-tipos-de-sigilo» (to ".audios-tipos-de-sigilo") H4 [++NN]. Áudios indexados: tipos de sigilo] [P ...e nem todo áudio [IT pode] ser posto na rede sem que apareça algum maluco ameaçando nos processar! Vale a pena discutir cada um dos itens abaixo... até pra gente ficar a salvo de situações como [R http://angg.twu.net/chapa1.html#apagamento esta aqui].] [PE' Qual é o efeito de um "favor não divulgar"? Qual é o efeito de um "esta reunião é pública e vai ser gravada"? Qual é o efeito de instruções sobre como copiar? Qual é o efeito de instruções sobre como baixar da rede? Qual é o efeito de divulgar a legislação sobre gravações? Qual é o efeito de ameaçar pessoas de processos? Qual é o efeito de ameaçar pessoas de retaliação (assédio)? Qual é o efeito de quebra de códigos de conduta? ] [br] [br ----------------------------------------] [# # (bsec "testes-javascript" "H3" "Testes: JavaScript") #] [sec «testes-javascript» (to ".testes-javascript") H3 [++N]. Testes: JavaScript] [P (Eu tenho usado isto aqui pra explicar como o JavaScript funciona...)] [REDTEXTAREA input_a 60 5 1 + 2 + 3 + 4 ] [JREFS alert(1+2+3+4) alert('1+2+3+4') alert(from_textarea('input_a')) alert(eval(from_textarea('input_a'))) to_pre('output_a',from_textarea('input_a')) to_pre('output_a',eval(from_textarea('input_a'))) ] [REDPRE output_a ] [br] [br ----------------------------------------] [# # (bsec "testes-audios" "H3" "Testes: áudios") #] [sec «testes-audios» (to ".testes-audios") H3 [++N]. Testes: áudios] [P Use isto aqui pra entender como o Javascript produz um índice em HTML com [R #audios-interface esta interface] a partir de um índice fácil de editar por humanos...] [PRE [RED [Q ]]] [REDTEXTAREA input_c 60 5 Baby (Bia Grabois) ================== 0:00 0:21 Baby, eu estou indo embora (...) 1:12 Agora o seu olhar azul 1:18 Vai molhar lá fora 1:22 Baby, eu estou indo embora ] [JREFS to_pre('output_c','') to_pre('output_c',from_textarea('input_c')) audio_activate_from_textarea(0,'input_c','output_c') ] [REDPRE output_c ] [br] [SMALL [BE' Compare com: http://angg.twu.net/ferramentas/ferramentas-a.html http://angg.twu.net/ferramentas/ferramentas-a.html.txt Os áudios indexados abaixo têm um HTML bem mais complicado, porque têm barra de navegação e outras coisas... http://angg.twu.net/audios/ http://angg.twu.net/audios/2011dec13-ict.html http://angg.twu.net/audios/2012dec13-ict.html http://angg.twu.net/audios/2012sep20-ict.html http://angg.twu.net/audios/2012nov22-ict.html http://angg.twu.net/audios/2013jun27_espaco_fisico.html http://angg.twu.net/audios/2013dec05-EP.html http://angg.twu.net/audios/2013dec12-ict.html ] ] [# JS00 audio_activate_from_textarea(0,'input_c','output_c')] [br] [br ----------------------------------------] [# # (bsec "testes-videos" "H3" "Testes: vídeos") #] [sec «testes-videos» (to ".testes-videos") H3 [++N]. Testes: vídeos] [P Teste para o htmlizador de índices de vídeos (veja o [R linkdasruas.html Link das ruas] e a seção [R #linkdasruas-introducao Link das ruas: Introdução]):] [REDTEXTAREA input_b 87 14 Linhas com links pro Youtube viram um link "(YT)" e um link pra cópia local do vídeo em .mp4 (se o vídeo tiver cópia local): http://www.youtube.com/watch?v=QJjOM7SpbhM J.S. Bach 6th Cello Suite, Courante http://www.youtube.com/watch?v=l4WN9elfA9o Zoe Keating: Sun Will Set Linhas só com texto não são modificadas. URLs (que não são pro Youtube) viram links clicáveis: http://angg.twu.net/ Alguns tags de HTML funcionam: bold, itálico Em geral a gente termina um índice de vídeos listando os filenames das cópias locais, um em cada linha. Essas linhas - que terminam com ".mp4" - são deletadas, e não aparecem para o usuário... ferramentas/J.S._Bach_6th_Cello_Suite_transcribed_for_viola_-_Courante-QJjOM7SpbhM.mp4 ] [# Plain text lines are unchanged HTML works: normal bold normal URLs become links: http://angg.twu.net/ (see?) Lines with links to Youtube videos are processed in special ways ================================================================ http://www.youtube.com/watch?v=QJjOM7SpbhM J.S. Bach 6th Cello Suite, Courante http://www.youtube.com/watch?v=l4WN9elfA9o Zoe Keating: Sun Will Set Lines with filenames of local copies of youtube videos in MP4 are deleted: ferramentas/J.S._Bach_6th_Cello_Suite_transcribed_for_viola_-_Courante-QJjOM7SpbhM.mp4 #] [JREFS to_pre('output_b',from_textarea('input_b')) to_pre('output_b',yt_htmlize(from_textarea('input_b'))) to_pre('output_b','') ] [REDPRE output_b ] [br] [SMALL [BE' Compare com: http://angg.twu.net/ferramentas/ferramentas-v.html http://angg.twu.net/ferramentas/ferramentas-v.html.txt http://angg.twu.net/linkdasruas2.html ] ] [P Se você entendeu como editar a cópia local do "ferramentas-a.html" pra fazer um áudio indexado, tente baixar uma cópia local do "ferramentas-v.html" e editá-la - os princípios são os mesmos que para os áudios, mas os truques do htmlizador são diferentes (veja o exemplo acima).] [P A dica mais importante é: [IT ignore a parte sobre fazer cópias locais dos vídeos e sobre incluir os nomes das cópias locais no índice (como linhas terminadas em ".mp4")...] esta é a parte difícil, pra qual você vai precisar aprender a usar um programa chamado youtube-dl...] [P [IT Dá pra usar o "ferramentas-v.html" só pra organizar coleções de links.]] [br] [br ----------------------------------------] [# # (bsec "videos-regras" "H4" "Vídeos: regras do htmlizador") #] [sec «videos-regras» (to ".videos-regras") H4 [++N]. Vídeos: regras do htmlizador] [P O htmlizador dos áudios indexados ([R #testes-audios seção anterior]) é bem simples: ele só transforma cada marca de tempo, como "12:34", em algo como "[' [ 12:34]] (1234)", ou seja, uma caixa editável e um link - e não há outras regras. O htmlizador dos índices de vídeo é [IT bem] mais complicado: ele primeiro processa todo o texto que vai virar o índice, extrai (e deleta dele) as linhas que terminam com ".mp4", e usa-as para determinar quais dos links pra vídeos do Youtube correspondem a vídeos locais; depois disto ele processa de um jeito as linhas que têm links pro Youtube, de outro as que têm links pra outros lugares, e de outro jeito as outras linhas.] [P As regras são as seguintes:] [SMALL [BE' Linhas ".mp4" ============= O nome de cada cópia local de vídeo termina com os mesmos 11 caracteres que formam o identificador do vídeo no Youtube, seguido de ".mp4". Compare: manifs/Assando_a_pizza_da_CPI_dos_nibus-ySc92KbpP7E.mp4 11/ago/2013 http://www.youtube.com/watch?v=ySc92KbpP7E Assando a pizza... \---------/ identificador Linhas com links pro Youtube ============================ As linhas que têm links pro youtube, como por exemplo 11/ago/2013 http://www.youtube.com/watch?v=ySc92KbpP7E Assando a pizza... vão aparecer para o usuário como algo como: 11/ago/2013 (YT) Assando a pizza... \----------------/ ==> link pro MP4 local (se houver) \--/ ===> link pro Youtube Linhas com links pra outros lugares =================================== As linhas que têm links que NÃO SÃO pro Youtube, como por exemplo https://www.facebook.com/jornalanovademocracia jornal A Nova Democracia aparecem pro usuário de forma praticamente igual, mas o link é transformado em algo clicável - assim: https://www.facebook.com/jornalanovademocracia jornal A Nova Democracia \--------------isto vira um link-------------/ Algumas seções do Link das Ruas são só de links, e foram feitas deste jeito - por exemplo esta, com canais de mídia independente: http://angg.twu.net/linkdasruas.html#canais Outras linhas ============= As outras linhas não são modificadas. ]] [br ----------------------------------------] [# # (bsec "videos-ydb" "H4" "Vídeos: gerando índices com o Ydb") #] [sec «videos-ydb» (to ".videos-ydb") H4 [++NN]. Vídeos: gerando índices com o Ydb] [P Os índices de vídeos, como o [R linkdasruas.html] ou o [R ferramentas/ferramentas-v.html ferramentas-v.html], são feitos de uma forma parecida com os áudios indexados. É [IT possível] editar o HTML deles na mão sem grandes dificuldades, e é até fácil acrescentar vídeos novos - mas é difícil manter manualmente a lista de cópias locais dos vídeos e baixar as cópias locais que faltam.] [P Em 1º/agosto/2014 o programa que eu uso pra manter o [R linkdasruas.html] ficou fácil de instalar e de testar pela primeira vez - e agora estou pedindo pra vários amigos meus o testarem. Todas as informações estão no [R youtube-db/README.html README] dele.] [P Links:] [BE' http://angg.twu.net/linkdasruas.html http://angg.twu.net/linkdasruas3.org.html http://angg.twu.net/youtube-db/ http://angg.twu.net/youtube-db/README.html http://angg.twu.net/youtube-db/ydb.tgz ] [br] [br ----------------------------------------] [# # (bsec "fbcache" "H3" "Arquivos de posts textuais do Facebook") #] [sec «fbcache» (to ".fbcache") H3 [++N]. Arquivos de posts textuais do Facebook] [P [IT O Facebook me emburrece] - quando eu entro nele eu passo horas vendo posts políticos com coisas que não saem na mídia corporativa, porque são essas coisas que o software do FB seleciona pra me mostrar, porque ele é como uma televisão que adapta sua programação pra prender a atenção do espectador o máximo possível... e eu aí via esses posts na minha timeline e pensava "[IT Q*ralho, isso não pode se perder]", mas o máximo que eu conseguia fazer era copiar os [R http://en.wikipedia.org/wiki/Permalink permalinks] pra um arquivo de notas, e às vezes eu punha uma descrição, como aqui,] [SMALL [BE' https://www.facebook.com/jean.wyllys/photos/a.201340996580582.48122.163566147024734/715611308486879/ Prisões preventivas https://www.facebook.com/cezar.migliorin/posts/573841232680302 Carta Branca https://www.facebook.com/bruno.cava.7/posts/10204411927997424 Rodrigo Constantino: intelectual orgânico do judiciário paulista ] ] [P mas em geral eu estava apatetado demais pra inventar uma descrição ou até pra pôr um tag, então eu só guardava o link, da mesma forma que eu guardava links pra vídeos do Youtube... a idéia era que uma lista de links pra posts do Facebook podia ser algo tosco, mas já serviria pra alguma coisa - eu poderia pôr tags e descrições algum dia, afinal - [IT e um dia eu poderia criar um jeito de baixar os conteúdos dos posts do Facebook, e fazer algo melhor].] [P Pois bem, agora (nov/2014) eu [IT tenho] esse algo melhor! =)] [P Eu crio (com um [R fbcache/fbcache.lua.html#all-fb-urls.lst script em shell]) uma lista de todos os meus permalinks pro Facebook e ponho ela aqui:] [BE' http://angg.twu.net/fbcache/all-fb-urls.lst.html ] [P e aí um programa meu - o Fbcache - baixa cópias locais de todos os posts mencionados nessa lista, e produz isto aqui, um arquivão único, com uma seção pra cada um dos posts, e com o texto (por enquanto sem os comentários) de cada um destes posts...] [BE' http://angg.twu.net/fbcache/huge.txt.html http://angg.twu.net/fbcache/huge.txt.html#715611308486879 Prisões preventivas http://angg.twu.net/fbcache/huge.txt.html#573841232680302 (não funciona) http://angg.twu.net/fbcache/huge.txt.html#10204411927997424 Constantino ] [P Os posts ficam ordenados por ordem cronológica no "huge.txt.html", e repare que o link pro post sobre as prisões preventivas (o "#715611308486879") vai mais ou menos pra onde começam os posts sobre "estado de exceção", que eu inicialmente estava tentando pôr [R ee.html aqui]...] [P O formato do "huge.txt.html" é feio, e tem alguns tipos de posts que eu não consigo baixar - mas a versão atual do meu programa é um [IT protótipo], feito pra mostrar que fazer arquivos de posts textuais do Facebook é [IT possível], e pra despertar interesse e conseguir ajuda de outros programadores.] [P O README do meu programa está [R fbcache/README.html aqui]. [BR] O programa em si está [R fbcache/fbcache.lua aqui]. [BR] A versão anterior dele está [R fbcache/urls.lua aqui]. [BR] Ele ainda não é fácil de instalar em outros computadores que não o meu. [BR] Se você tiver interesse nisto - em arquivos de posts do Facebook - [BR] [R #contact entre em contato!!!!!!] [BR] Uma [R https://www.facebook.com/Tsavkko/posts/10205116438292669 discussão] sobre [R http://www.agrega.la/ agregadores] no Facebook. ] [br] [SMALL [P Alguns links (técnicos - um dia vou explicar tudo isto detalhadamente) sobre quais URLs eu consigo baixar, quais não, e os poucos "porquê"s que eu conheço por enquanto... preciso de ajuda de pessoas que conheçam a [R https://developers.facebook.com/docs/graph-api/ Graph API]!] [BE' http://angg.twu.net/fbcache/fbcache.lua.html#fbkinds https://developers.facebook.com/bugs/1569724479914127/ https://developers.facebook.com/bugs/1558407907724578/ http://angg.twu.net/fbcache/fburls_bad.lst.html http://angg.twu.net/fbcache/fburls_good.lst.html http://angg.twu.net/fbcache/fburls_noid.lst.html ] ] [br ----------------------------------------] [# # (bsec "segmentacao" "H3" "Segmentação") #] [sec «segmentacao» (to ".segmentacao") H3 [++N]. Segmentação] [SMALL [P (Postei isto [R https://www.facebook.com/eduardo.ochs/posts/10207604544261371 no Facebook] em 7/ago/2015...)]] [P O Facebook tá segmentando tão bem as pessoas - tipo: quem é de esquerda só recebe as notícias das fontes de esquerda, quem é de direita só recebe das fontes de direita, mas é algo bem mais detalhado que isso, com mais categorias - que eu não ouvi falar nada sobre o tal do panelaço antes de ouvir ele ao vivo enquanto eu andava de bicicleta...] [br ----------------------------------------] [# # (bsec "desisto" "H3" "Desisto, fodam-se todos vocês") #] [sec «desisto» (to ".desisto") H3 [++N]. Desisto, fodam-se todos vocês] [P Um comentário que eu postei [R https://www.facebook.com/groups/CronicasDoEstadoDeExcecao/permalink/628810327259439/ neste thread] (num grupo fechado, em 14/out/2015)...] [P Respondendo ao "até pra gritar a gente precisa de mais informação. Faz mais de ano que não leio nada sobre o caso" do Idelber...] [P Tem muita informação nestes arquivões aqui, [BR] [R http://angg.twu.net/linkdasruas.html] [BR] [R http://angg.twu.net/ferramentas-para-ativistas.html#fbcache] [BR] e dez vezes mais links em arquivos que estão em formatos ainda mais bagunçados porque ainda não fiz as ferramentas pra arrumá-los...] [P ...mas, como eu já disse num outro post curto que eu fiz aqui, eu passei milhares de horas trabalhando nessas coisas e centenas de horas correndo atrás dos ativistas que se consideram "pessoas normais" e "analfabetos digitais" pra eu tentar entender como eles pensam e pra fazer esses arquivos, que eram protótipos, ficarem mais fáceis de usar... mas eu consegui tão pouco feedback que acho que a principal coisa que eu ganhei nesse processo foi o direito de passar a dizer "já fiz a minha parte", "desisto" e "fodam-se todos vocês".] [P Péra, deixa eu acrescentar um detalhe importante. Eu moro no Rio de Janeiro, e, como todos sabem, cariocas só conseguem lidar direito com gente que é casual e sorridente. O meu "fodam-se todos vocês" é meio teatral, claro - e eu tenho usado ele como uma ferramenta pra encontrar nichos de não-carioquice por aqui.] [P Se alguém quiser conversar comigo por chat, por favor não hesite.] [br ----------------------------------------] [# # (bsec "dificudades-conceituais" "H3" "Dificuldades conceituais") #] [sec «dificudades-conceituais» (to ".dificudades-conceituais") H3 [++N]. Dificuldades conceituais] [br ----------------------------------------] [# # (bsec "cloud" "H4" "Cloud") #] [sec «cloud» (to ".cloud") H4 [++NN]. Cloud] [P Hoje em dia os programadores costumam supor que você tem um computador e um smartphone, e que você quer que os seus aplicativos rodem igual nos dois - [IT porque os seus dados estão "na nuvem"]... mas o fbcache roda no seu computador e só; ele baixa dados - páginas do Facebook - da rede, mas estes dados ficam no seu computador e são privados, não são compartilhados nem com o seu smartphone.] [br ----------------------------------------] [# # (bsec "usuario" "H4" "Usuário") #] [sec «usuario» (to ".usuario") H4 [++NN]. Usuário] [P Programadores também tendem a querer fazer coisas pra "usuários" - programadores querem que até usuários com poucos conhecimentos técnicos consigam instalar e usar seus programas em dois minutos. Daí não importa pra esses programadores se o programa deles é complicado por dentro; se o programa parece simples por fora isto o torna "usável", e pronto.] [P Como explicar pra esses programadores que eu estou trabalhando em algo que borra a distinção entre "programadores" e "usuários", e que partes do que eu estou fazendo não dependem da instalação de programas novos? Por exemplo, se um usuário aprende a copiar URLs do browser pro editor de texto e do editor de texto pro browser ele já se torna muito mais capaz de fazer um arquivo de links importantes, e de compartilhar este arquivo com outras pessoas... e isto não depende de programas extras.] [br ----------------------------------------] [# # (bsec "ninguem-le-coisas-grandes" "H4" "Ninguém lê coisas grandes") #] [sec «ninguem-le-coisas-grandes» (to ".ninguem-le-coisas-grandes") H4 [++NN]. Ninguém lê coisas grandes] [P Várias pessoas com as quais eu já conversei dizem que: "algo como o [R http://angg.twu.net/linkdasruas.html linkdasruas] não interessa a ninguém, porque ninguém assiste vídeos não editados ou compridos demais", e "ninguém lê textos grandes".] [P Repare: [IT "ninguém"].] [P Meus pais tinham muitos livros e eu, criança, fui me familiarizando com os livros da casa aos poucos, aprendendo onde estavam os que pareciam mais interessantes e quais eram os assuntos. Quando eu estava na faculdade eu muitas vezes passava um tempo na biblioteca na sexta feira procurando algo pra levar pra casa pra ler, ou só pra olhar. A internet veio depois, e eu via ela como algo parecido com uma biblioteca muito grande.] [P [IT Eu] sei lidar com arquivos grandes e bibliotecas - então não é "ninguém". E "deve" ter mais gente como eu... Mas quem, exatamente? Uma primeira resposta: historiadores, pesquisadores, e jornalistas... talvez não os jornalistas que só entendem do aqui e agora, mas muitos jornalistas escrevem seus artigos situando os fatos imediatos dentro de um contexto -] [P Uma segunda resposta: cada pessoa sabe lidar com bibliotecas e arquivos e textos grandes em algum grau - algumas sabem pouco, outras muito, mas isso é uma habilidade que se desenvolve, e as pessoas que sabem fazer isso melhor muitas vezes são formadoras de opinião - principalmente agora, já que muita gente escreve posts e comentários no Facebook, e os posts e comentários com mais informações tendem a ser mais compartilhados.] [br ----------------------------------------] [# # (bsec "noticias" "H4" "Notícias") #] [sec «noticias» (to ".noticias") H4 [++NN]. Notícias] [P "As pessoas só se interessam pelo que é notícia". Ou seja, arquivos não são "interessantes"...] [P Tem várias seções aqui que rebatem isto: "[R #ninguem-le-coisas-grandes Ninguém lê coisas grandes]", "[R a-nossa-versao Confia em mim]", [R #o-obvio O óbvio], [R #casos-particulares Casos individuais versus situação geral].] [br ----------------------------------------] [# # (bsec "seguranca-e-privacidade" "H4" "Segurança e privacidade") #] [sec «seguranca-e-privacidade» (to ".seguranca-e-privacidade") H4 [++NN]. Segurança e privacidade] [P Muitos programadores são obcecados por segurança e por ensinar as pessoas a se protegerem da Google, do Facebook, e dos outros serviços que coletam dados sobre nós à medida que os usamos...] [P E se a gente partir do pressuposto de que não dá mais pra gente se proteger bem? Que em algumas situações na rede a gente tem um pouco mais de privacidade, mas em geral a gente não tem nenhuma? Aí o problema mais importante deixa de ser a gente se proteger (porque não dá) e passa a ser a gente usar a "memória" da rede do melhor jeito possível... por exemplo, digamos que há dois anos atrás eu vi um texto genial sobre como no Brasil quando a gente elege um político a gente está dando carta branca pra ele fazer o que quiser, e eu quero relê-lo e usá-lo numa discussão... como eu o localizo?] [br ----------------------------------------] [# # (bsec "eu-nao-sei-programar-em-Lua" "H4" "Eu não sei programar em Lua") #] [sec «eu-nao-sei-programar-em-Lua» (to ".eu-nao-sei-programar-em-Lua") H4 [++NN]. "Eu não sei programar em Lua"] [P stackoverflow PHP/Python] [P Com informação suficiente alguém de PHP consegue testar uma idéia minha, e talvez até postar questões no stackoverflow] [P [R https://en.wikipedia.org/wiki/Grep grep], Snyder, Eco, horas-bunda, mudar a visão das pessoas sobre bibliotecas e greps, Kopenawa] [br ----------------------------------------] [# # (bsec "death-of-the-hyperlink" "H4" "The death of the hyperlink") #] [sec «death-of-the-hyperlink» (to ".death-of-the-hyperlink") H4 [++N]. The death of the hyperlink] [BE' http://www.theglobeandmail.com/opinion/a-blogfathers-lament-for-the-web/article26850949/ https://medium.com/matter/the-web-we-have-to-save-2eb1fe15a426 http://blog.wibki.com/google-is-killing-the-web/ ] [#