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% (find-angg "LATEX/2013-GA-criterios.tex") % (find-dn4ex "edrx08.sty") % (find-angg ".emacs.templates" "s2008a") % (defun c () (interactive) (find-zsh "cd ~/LATEX/ && ~/dednat4/dednat41 2013-GA-criterios.tex && latex 2013-GA-criterios.tex")) % (defun c () (interactive) (find-zsh "cd ~/LATEX/ && ~/dednat4/dednat41 2013-GA-criterios.tex && pdflatex 2013-GA-criterios.tex")) % (eev "cd ~/LATEX/ && Scp 2013-GA-criterios.{dvi,pdf} edrx@angg.twu.net:slow_html/LATEX/") % (defun d () (interactive) (find-dvipage "~/LATEX/2013-GA-criterios.dvi")) % (find-dvipage "~/LATEX/2013-GA-criterios.dvi") % (find-pspage "~/LATEX/2013-GA-criterios.ps") % (find-pspage "~/LATEX/2013-GA-criterios.pdf") % (find-xpdfpage "~/LATEX/2013-GA-criterios.pdf") % (find-zsh0 "cd ~/LATEX/ && dvipdf 2013-GA-criterios.dvi 2013-GA-criterios.pdf") % (find-zsh0 "cd ~/LATEX/ && dvips -D 300 -o 2013-GA-criterios.ps 2013-GA-criterios.dvi") % (find-zsh0 "cd ~/LATEX/ && dvips -D 600 -P pk -o 2013-GA-criterios.ps 2013-GA-criterios.dvi && ps2pdf 2013-GA-criterios.ps 2013-GA-criterios.pdf") % (find-zsh0 "cd ~/LATEX/ && dvips -D 300 -o tmp.ps tmp.dvi") % (find-pspage "~/LATEX/tmp.ps") % (ee-cp "~/LATEX/2013-GA-criterios.pdf" (ee-twupfile "LATEX/2013-GA-criterios.pdf") 'over) % (ee-cp "~/LATEX/2013-GA-criterios.pdf" (ee-twusfile "LATEX/2013-GA-criterios.pdf") 'over) % (find-twusfile "LATEX/" "2013-GA-criterios") % http://angg.twu.net/LATEX/2013-GA-criterios.pdf \documentclass[oneside]{book} \usepackage[latin1]{inputenc} \usepackage{edrx08} % (find-dn4ex "edrx08.sty") %L process "edrx08.sty" -- (find-dn4ex "edrx08.sty") \input edrxheadfoot.tex % (find-dn4ex "edrxheadfoot.tex") \begin{document} \input {stem}.dnt As notas da correção não são tão justas quanto eu gostaria. Se eu fosse ser totalmente objetivo A regra de que a Todos sabem que depois de provas da Engenharia durante as quais os alunos podem ir no banheiro o espelho do banheiro e alguns outros lugares do PURO ficam cheios de papeizinhos com cola. MUITAS pessoas responderam questões da prova (a VS) que exigiam {\it demonstrações} com {\it contas}. Eu enfatizei em muitos pontos do curso que demonstrações têm uma estrutura precisa, da mesma forma que programas de computador têm uma estrutura precisa e uma sintaxe rígida (a que o computador entende). \section{Construções são parecidas com programas} Todo mundo está mais ou menos familiar com a idéia de "programa". Considerem o seguinte problema: \begin{quote} Seja $x$ um número real em $[-1,1]$. Obtenha um ponto da forma $(x,y)$ no círculo unitário. \end{quote} Uma coisa é dizer: ``resolva $x^2+y^2=1$''; outra é dizer \begin{quote} seja $y:=sqrt(1-x^2)$; o ponto $(x,y)$ está no círculo unitário \end{quote} e, opcionalmente, dependendo do leitor pra quem estamos escrevendo, incluir uma conta que mostre que neste caso temos $x^2+y^2=1$. Acho que eu consegui deixar {\it razoavelmente} claro no curso como "construções" correspondem a "programas". Poucos alunos do PURO já usaram linguagens para computação simbólica que conseguem manipular expressões como "$x^2+y^2=1$" e aí executar passos como (este exemplo é do Maxima): \begin{verbatim} solve (x^2 + y^2 = 1, x); \end{verbatim} que retorna: \begin{verbatim} 2 2 [x = - sqrt(1 - y ), x = sqrt(1 - y )] \end{verbatim} e aposto R\$\,20 que nenhum {\it aluno} do PURO já teve que _programar_ um sistema de computação simbólica capaz de resolver equações não-lineares, ou mesmo alterar um já existente... mas pelo menos quase todos os professores e veteranos de exatas no PURO têm bem claro o quanto estas coisas são difíceis, dependeram de muitas décadas de pesquisa pesada e são praticamente impossíveis de aprender em um semestre, mas no entanto qualquer aluno que já tenha terminado Prog 1 sabe interpretar um programa equivalente a: \begin{verbatim} x = readnumber() y = sqrt(1 - x*x) print(x, y) \end{verbatim} ou seja, sabe que a idéia de "\code{y:=sqrt(1-x^2)}" é _simples_. \section{Demonstrações} Neste semestre que acabou de acabar (2012.2) acho que já consegui deixar bastante claro como devem funcionar certos tipos de demonstrações - principalmente as que são sequências de igualdades e as tipo "lista 1 do Reginaldo", que são de afirmações do tipo "todo $X$ tem a propriedade $P(X)$". Ainda não deu pra deixar claro o suficiente, pra gente suficiente, que numa afirmação como \begin{narrow} a hipérbole $H_1$ está contida em $H_2$ \end{narrow} o "leitor-padrão" espera, _automaticamente_, um algoritmo que receba um ponto qualquer, "A", de H_1, e a partir dele produza uma prova de que este ponto A pertence a H_2. O único modo 100% honesto - já vou explicar o que eu quero dizer com "100% honesto" - de mostrar pra todo mundo como esse leitor-padrão funciona é formalizar uma linguagem na qual uma expressão como "Proposição: o conjunto C está contido no conjunto D. Demonstração:" só possa ser seguida por um algoritmo que começa com um ponto qualquer de C e termina com uma prova de que este ponto pertence a D... O caminho que me parece mais viável pra implementar isto é estender um "proof assistant" que entende uma sintaxe parecida com um Inglês simplificado - possivelmente o miz3, que é uma extensão do HOL... só que a teoria por trás de "proof assistants" é {\it muito} mais difícil que a dos sistemas de computação simbólica! - pra esse proof assistant estendido entender as expressões que a gente usa em GA; isto pode ajudar a convencer os alunos que quando a gente fala de demonstrações bem escritas a gente não está chutando. Só que pra chegarmos a este ponto vai dar bastante trabalho - "aprender HOL e {\tt miz3} e implementar uma linguagem para GA neles" é um projeto de pesquisa de tamanho médio... e na situação atual está muito difícil fazer pesquisa no PURO. \section{O que eu quero que aconteça} Queremos que em dois anos muitas dezenas de alunos da Engenharia e da Computação saibam fazer demonstrações bem e escrevê-las também muito bem, e centenas saibam mais ou menos. Quando isto acontecer muitas idéias que hoje os alunos consideram "difíceis" vão passar a ser "óbvias" - e vai ser possível tirar dúvidas básicas com qualquer pessoa de exatas que você encontre nos corredores, como em qualquer universidade decente. Aí também vai ficar bem mais fácil criarmos eletivas avançadas e projeto de iniciação científica, e fazermos pesquisa, seminários, etc. A situação vai ficar {\it bem} menos deprimente. \section{O que eu quero que NÃO tenha mais como acontecer} \end{document} % Local Variables: % coding: raw-text-unix % ee-anchor-format: "«%s»" % End: