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2013ago01-ict

Pontos mais importantes da reunião:

1) Discussão de 40 minutos (Ééé!!! De 26:30 a 1:06:35) sobre aprovar ou não uma disciplina optativa; RFM sendo acusado de não abrir as turmas necessárias (44:38 Flávia, 49:18 Dalessandro; menção à Marcilene em 46:11; ainda não transcrevi as partes sobre as sabotagens a Cálculo 0),

2) Resposta à "denúncia" sobre violação de DE e o abaixo-assinado pedindo uma reunião para esclarecimentos (1:06:35 em diante).

Tem bem mais coisas sobre (violação de) DE, pedidos de esclarecimentos, processo, etc, aqui: Parabéns, Edwin!.

0:00
13:42 Iara: dois convenios
15:26 eu: abaixo-assinado
20:50 antonio
25:09 dalessandro
26:30 marcelle: criacao de metodos comps em fisica
30:19 welington
31:45 antonio responde
33:04 antonio: disciplina
33:33 fabio
34:03 zelaya
35:10 Edwin: (NDE)
35:52 bazilio: o caminho natural
37:20 marcelle
37:33 marcelle: formulario em branco
39:10 fontana
39:54 moacyr
41:00 antonio
42:00 marques
43:38 aníbal

44:38 Flávia: esse disciplina em específico, da Física ... o Fernando
      Saliby veio me procurar pra saber o que eu achava da ementa ...
44:55 "ó, tou oferecendo uma disciplina optativa de 32h, senão
      não consigo oferecer a carga horária ... obrigatória"
      ... E aí nessa disciplina em específico, assim, eu acho
      que é bem interessante essa preocupação do docente, que
      ... essa disciplina é uma que eu vou oferecer como carga
      horária extra.
45:12 Eu acho que essa discussão, é, o que tem de pano de fundo,
      né, tem um pano de fundo, é essa coisa da Matemática
      assim, teve esse histórico da disciplina, da turma de
      Cálculo que necessitava, que tinha 40 alunos, é, extras, e
      a turma extra não foi aberta.
45:32 Então, no final das contas o que tem por
      trás é essa discussão, e é uma das coisas que a
      gente gostaria muito que isso não acontecesse, eu já tive
      situações aqui de dar 12, 14 horas de aula em sala de
      aula.
45:46 Agora eu tou com uma disciplina que é de Estatística que
      tem indiretamente a ver com a minha área de pesquisa, mas que
      tive que correr atrás, tive que me preparar, e, assim, eu
      acredito que eu tou fazendo um bom trabalho aqui,
45:57 acho que todos nós somos doutores, em Matemática ou em
      Computação, ou mesmo Física, só que a gente sabe que
      os professores de Física são sempre sobrecarregados,
      então não acho também que é justo com eles eles
      darem uma turma de Cálculo 1, né.
46:11 Então a gente precisa começar a pensar em soluções,
      por exemplo, a esposa do Dalessandro tá vindo pro nosso
      departamento, e ela é matemática de formação...
      então de repente dar uma turma extra se necessitar de
      Cálculo 1 ou de GA, inclusive ela já atuou como bolsista.
      Eu acho que o que a gente precisa refletir quando se cria uma
      disciplina nova dessas é esse tipo de questão, que a hora
      que a gente, que o curso pede uma nova turma, o departamento
      não abre. E aí depois o departamento vem com novas
      disciplinas.
46:40 Tá acabando, assim, uma coisa é ... Matemática e de
      repente tem optativa de Química e Física ... talvez aí
      seja o erro. Mas o que eu tou colocando aqui é o discurso que
      tem por trás, tá. Então particularmente ... pelo menos
      a disciplina do Fernando eu sou favorável, a de Química
      como eu não estava na última reunião eu não
      acompanhei a discussão...

47:10 Fábio: Eu ia falar uma coisa, agora vou até aproveitar que
      a Flávia falou algo que mudou o que eu ia falar. Eu acho que
      a gente tá misturando as coisas aqui.
47:24 A minha interpretação é diferente da de alguns colegas,
      que eu acho que abrir turma não significa que o curso é
      obrigado a incorporar na grade dele, seja de optativa ou não.

47:38 Flávia: Só um aparte rápido, (...) em Niterói muitas
      vezes você tem muitas unidades e você abre uma turma que
      é pra outro curso, então (...) não faz sentido (...)

47:47 Fábio: Perfeito. Então, essa é uma questão, o que
      está em jogo aqui não é se um curso vai aproveitar ou
      não vai, isso é um outro momento, (...) um tempo que deve
      ser discutido, tá. Outra é que há um procedimento pra
      fazer a abertura de turmas e cadastrar turmas no sistema, que
      demanda passar por esse colegiado... então se for toda vez
      que for passar uma disciplina aqui, que um departamento tem a
      sua autonomia de criar, e ficar se considerando se vai ser
      aproveitado ou não, colocar essa dependência pra aprovar,
      então na verdade não tem tanta autonomia pra criar, porque
      vai ficar preso aqui. Então esse é um ponto. Outro ponto
      é o seguinte: eu acho que essa questão de abertura de
      Cálculo 1 é outra discussão, né. As disciplinas que
      a gente está oferecendo não implicam em diminuir o
      número de disciplinas, de turmas de cálculo 1.

48:48 Flávia: Ou de GA, ou de qualquer outra.

48:50 Fábio: Exato. Então isso é uma coisa que a gente pode discutir
      num outro momento, uma outra questão. Eu acho um equívoco
      misturar as coisas agora.

49:00 Flávia: Eu quis deixar claro que existe essa discussão
      como pano de fundo. (...)

49:13 Dalessandro: A única coisa que eu quero colocar é que
      assim como a gente deixou pra frente pra gente voltar a falar
      desse ponto 4 que a gente tirou é melhor deixar uma data
      marcada ...
49:35 A gente escuta muito esse negócio de Cálculo 1 ... e eu
      sei que tem motivos, eu sei que tem motivos,
49:45 só que é uma coisa que é como o Edwin falou, ele é
      questionado, às vezes vem me perguntar também ... a gente
      não sabe responder. O que eu falo é que eu não tenho
      essa resposta
49:55 e não é mesmo pra eu ter, é pra buscar essa
      informação ... com vocês. Mas já que a gente tá
      colocando aqui que é um outro assunto, que pode ser
      conversado num outro momento ... deixa agendado ... que eu acho
      um problema que já tá sendo colocado há um tempo mas a
      gente não quer meter a mão ... pode ser que tenha um
      problema maior aí ... não tá sendo oferecido ... vamos
      ver como isso pode ser colocado ... conversado em outro momento
      ... qual é esse outro momento.

50:38 Antônio: Então, eu acho que o Fábio esclareceu de uma
      maneira objetiva ... que esse momento aqui é pra dar
      ciência ao colegiado dessa ação do departamento,
      criação de uma disciplina, então é preciso
      efetivamente passar por esse momento aqui, esse momento, como
      nós dissemos, não tem
51:02 uma relação com o momento posterior, que é o momento em
      que as coordenações de curso vão discutir sobre as
      disciplinas que estão escolhidas ... mais à frente numa
      próxima discussão ... de física tá à
      disposição da coordenação da computação se ela
      quiser solicitar
51:25 assim como vai ficar ... a coordenação de engenharia ...
      pegar Métodos Físicos de Caracterização de Materiais
      e também solicitar ... esse semestre ou ... como aconteceu
      com Métodos Matemáticos, né, então, o processo é
      muito simples, eu não vejo nada que possa estar por trás
51:47 ... que a gente esteja fazendo coisas ... não, acho que a
      gente tá sendo bem administrativo, fazendo o que a CAEG pede
      pra fazer, o departamento tá só procurando ...
      sequência do seu trabalho.
52:01 Então eu vejo que é bem simples, não vejo
      complicação nesse ... ninguém vai fugir à
      discussão quando ela se fizer necessária, no fórum em
      que ela se faz necessária, de ter ou não a disciplina
      oferecida no outro semestre...

52:31 Moacyr: Eu queria um esclarecimento, ver se entendi. Está
      passando aqui no colegiado pra dar ciência ao colegiado ou
      pro colegiado aprovar? ***

52:42 Marcelle: Tem que ser aprovado.

52:45 Moacyr: Então não é pra... é isso que eu queria saber. É pra
      apovar ou pra dar ciência?

52:48 Marcelle: Não, é pra aprovar.

52:50 Moacyr: É pra aprovar? Não, porque o professor disse que era pra
      dar ciência.

52:53 Antônio: Eu entendo (...) ***
53:00 a gente fosse entrar aqui no mérito de cada elemento que consta
      aqui da disciplina ...
53:11 tem um professor, que é o responsável pela área, toda a sua
      preparação, foi avaliado por essa instituição pra fazer parte do
      corpo docente ... pra poder selecionar essas ementas, então eu
      entendo que
53:30 é uma instância administrativa (...)
53:37 tem um valor, que eu já disse, que é que aqui a gente se
      encontra (...)
53:45 tem esse valor de disseminar essa informação (...)
53:51 é um pouco nessa linha que a CAEG coloca a presença dessa
      criação (...)

54:00 Moacyr: Se é pra aprovar ou não aprovar eu particularmente
      acho, né, que a minha sugestão é que o colegiado
      oriente o departamento ... pra que ele procure ...
54:23 converse com as coordenações de curso ... pra que esse
      encaminhamento não seja apenas um encaminhamento
      administrativo, seja um encaminhamento de fato. Se fosse pra dar
      ciência ... agora, a questão da aprovação ... que
      seja encaminhado ... haja uma conversa da chefia do departamento
      com a coordenação do curso ...
54:55 com aquela conversa, né, aí, é, como é que se diz,
      municia, né, dá informação pro colegiado, né,
      olha, não, essa disciplina já se fechou ... o curso
      gostaria muito ... fica mais fácil até ... do colegiado
      aprovar
55:15 eu sou sincero, tá, vou colocar o que eu acho. A gente tem
      dois cursos aqui, engenharia de produção e ciência da
      computação, né. Vivemos um problema sério de
      professores,
55:28 né, o aluno acabou de colocar a questão ...
55:38 existe essa carência, então o que eu sugiro é que
      faça dessa maneira ...
55:48 o colegiado da unidade, onde os departamentos estão
      subordinados, os departamentos e o colegiado do curso.
55:56 Tá certo, aprovamo a criação da disciplina. Aí cria
      a disciplina. Aí volta e, vamo imaginar, que o curso diz:
      ó, essa disciplina não tem nada a ver ... mas ó, é
      um gasto, né
56:19 o colegiado da unidade aprovar sem essa informação ...
56:27 se é aprovar ou não aprovar, se é uma decisão, eu
      acho que essa decisão pode ser colocada, é, como é que
      se diz? Porquê?
56:38 Eu tenho visto, e eu tenho observado, né, que a gente às
      vezes confunde autonomia departamental, né, com a questão
      de que eu não estou subordinado a nada, a ninguém.
56:52 Não tou dizendo que o departamento tá fazendo isso. Mas eu
      observo isso, por exemplo, eu tenho 30 anos de serviço
      público e eu observo que às vezes, que apesar da gente ter
      uma estrutura organicional com uma direção de unidade, com
      departamento, com, como é que se diz, com cursos, muitas
      vezes um departamento ou um curso trata
57:14 uma outra coisa, uma coisa com outro departamento da outra
      unidade ou outro curso de uma outra unidade sem antes falar nada
      na unidade ou dentro daonde ele está.
57:28 Isso aí é uma falta de conhecimento de, de quê? É
      uma falta de conhecimento de quê? De como a gente deve lidar
      formalmente dentro da administração pública, tá.
57:38 Agora, por outro lado, por outro lado, dentro da questão de
      bom senso, e de não querer a, eu, eu tenho essa visão de
      não querer atrapalhar, né, se for o caso de já aprovar
      e depois ... pro departamento, ou pro curso. Mas eu
      particularmente acho interessante ir lá no curso, conversar,
      azeitar, ó, é interessante fazer, entendeu.
58:03 Agora, pra mim, também, como é, como tem essa autonomia
      do, do coisa, entendeu, eu acho que, é, ficar também, eu
      não acho que o mais confortável pra todos nós,
58:17 pra gente ter um ambiente bom de trabalho é as pessoas
      conversarem antes. Vai criar a disciplina conversa com o
      coordenador.
58:25 Não é questão de pedir ao coordenador, ninguém vai
      ... "o departamento tem autonomia pra criar". Mas vamos
      conversar! Conversar que disciplina, olha, coordenador, existe
      esses dois cursos, então
58:37 vamos criar as disciplinas, tudo mais, é interessante pra
      vocês, né, que a gente às vezes cria disciplinas e
      não conversa com o cliente! Né?
58:45 É isso que eu tou querendo dizer, tá.

58:48 Marcelle: Vamos encerrar as falas. Quem tá inscrito: Bazilio,
      Edwin, Eduardo.

58:57 Bazilio: A minha fala é super curta. Eu só acho, assim. Na
      questão formal, a aprovação, não faz sentido a gente
      aprovar um formulário que não esteja totalmente assinado.
      Então isso aí que você argumentou, acho que a gente tem
      que respeitar ou minimamente...

59:14 Antônio: Mas tá assinado.

59:15 Bazilio: Não, mas tá assinado, não, mas tem um
      espaço ali vazio, ó. Tem o da coordenação.

59:19 Marcelle: Sim, tem o do coordenador.

59:20 Bazilio: Aquilo ali, Antônio, o que eu tou querendo dizer,
      Antônio...

59:21 Antônio: Ou o coordenador ou o chefe do departamento assinam.

59:22 Bazilio: Isso. Não, "ou" não, tem dois espaços.

59:26 Antônio: Aqui tem dois modelos de criação. (...) me
      explicou (...)

(Várias pessoas falam)

59:42 Antônio: ...duas formas de encaminhar a criação,
      entendeu. Aí o senhor teria que sentar lá com a Raelle (?)
      pra discutir coisas do formulário, eu só tenho pra
      explicar essa explicação que me passaram, de que ele é
      feito pra poder atender esses dois modos de criação, a
      coisa é mais simples do que qualquer outra coisa.

1:00:00 Edwin: Fundamentos de Matemática (...)?

(Várias pessoas falam)

1:00:48 Fábio: A gente abriu pra engenharia e computação, mas
        só aluno de computação se inscreveu.

1:00:55 Edwin: ...tem que esclarecer isso... tem que passar pela
        coordenação ... sem conhecimento dos coordenadores ...
        porque a gente tem que esclarecer os alunos ... não me
        falaram
1:01:24 Você faz, por sua iniciativa você faz, porque por
        enquanto não pode fazer parte da lista de optativas. Não
        pode fazer parte. (...) alguns alunos da computação
        tão se inscrevendo pensando que talvez ... tirar um 10 vai
        subir o CR. O que na realidade não é isso, porque não conta.
1:01:49 Pode contar no histórico deles, mas não conta (...). Tem
        que informar um pouco melhor porque, é, o que tem de aluno
        me perguntando isso.

1:02:05 Eduardo: Eu ia só pedir que a gente estabelecesse um teto
        pra essa discussão, mas você própria já propôs isso.

1:02:13 Flávia: O meu encaminhamento é: a gente vai aprovar as
        duas disciplinas?

(Várias pessoas falam)

1:02:29 Marcelle: E a gente tem uma proposta de encaminhamento, que se
        vá primeiro pra coordenação do curso pra ter um
        parecer, ou a proposta inicial, que se aprove agora.

1:03:15 Bazilio: Agora você observe uma coisa curiosa. Que aí a
        gente vai aprovar a criação, aí depois isso vai ter
        que voltar pro colegiado de curso pra ver como essa disciplina
        se encaixa. (...) Por isso que eu tou falando que o
        encaminhamento não é razoável. Você vem, aprova na
        unidade, e volta pra lá? Aí o colegiado: "não, não
        quero essa disciplina" (...) então fica uma ida e vinda...

1:03:43 Moacyr: E se não for aprovado no colegiado?

(...)
1:04:34 Marcelle: o executor da disciplina pode ser um departamento ou
        coordenação
1:04:50 Marcelle: são duas linhas pra assinatura
1:05:38 Marcelle: em votação métodos computacionais em física
(...)
1:06:15 Fontana: Abstenção não existe.
(...)

1:06:35 Marcelle: resposta à solicitação do memorando do RFM
  ?7 de 2013. O departamento de física e matemática encaminhou o
  memorando 37/2013 para o instituto de ciência e tecnologia que eu
  vou estar lendo pra vocês essencialmente o memorando recebido.
  Assunto: solicitação de providências em relação aos
  fatos apontados abaixo. Solicito, em nome do departamento de
  física e matemática, à direção do ICT, que tome
  providências cabíveis em relação aos fatos apontados no
  texto anexo, afixado no quadro do ICT, que envolvem professores
  dessa unidade, inclusive no sentido de esclarecer a comunidade sobre
  sua veracidade e pertinência. Cabe destacar que a natureza dos
  fatos apontados no texto anexo atinge a todos os professores dessa
  unidade uma vez que evoca o elemento ético da conduta docente.
  Atenciosamente, Antônio Espósito Junior.
1:07:44 Marcelle: Tem o documento que ele cita, que foi colocado no
  quadro de... no quadro do ICT, tá aqui em anexo, não tá
  assinado, e parece que é o mesmo documento que você colocou
  nos informes...
1:07:58 Eduardo: sim, eu tenho cópias extras aqui se alguém quiser.

1:08:03 Marcelle: então é o mesmo documento, que não sabemos
  qual é a autoria, ele não... o memorando também não fala
  nada sobre a autoria do assunto, foi fixado no quadro do ICT. Bom, a
  princípio o que eu diria é que um documento anônimo que eu
  não sei quem é que ele colocou, não sei quem tá
  apresentando essa denúncia, qualquer ??? saem colocando no mural,
  nas paredes, de forma anônima, quem fez alguma coisa, se a
  direção sair examinando e procurando a veracidade de cada um
  fato anônimo que se coloque, não vejo o menor sentido em estar
  fazendo isso. Mas, ainda assim, tentei, providenciei, tomei
  providências com relação a isso.
1:08:51 Marcelle: providências que foram tomadas: a primeira coisa
  que tive que fazer foi procurar a chefia do departamento de
  Engenharia. Então procurei a chefia do departamento de Engenharia
  pra me informar em relação a essa denúncia anônima,
  professores que estariam dando aula em um institutuição, fui
  informada pela chefia do departamento que de fato esses professores
  estava tendo uma participação nessa outra instituição,
  todas aprovadas em departamento, com ata das reuniões
  departamentais, aprovadas por unanimidade a participação
  desses professores, mas que ainda assim o próprio departamento
  já havia tomado providências de procurar junto à
  procuradoria geral da união na UFF informações acerca da
  legalidade ou possível irregularidade desse fato. Então quando
  eu consultei o departamento fui informada nesse sentido, de que o
  departamento estava ciente, tudo aprovado no âmbito do próprio
  departamento, e que o próprio departamento já havia tomado as
  providências de avaliar a possível irregularidade e que assim
  que tivesse alguma resposta essa resposta seria trazida então
  à direção da unidade. Então essa foi a providência
  que eu tomei, apesar de ser um anônimo, e recebi da chefia do
  departamento de engenharia agora a resposta de que eles já
  receberam à consulta que fizeram à procuradoria. Eu vou
  então passar a palavra à chefia do departamento que vai estar
  relatando o parecer...
1:10:24 Iara: ...que é coisa à beça. Bom, na reunião
  ordinária do departamento de engenharia realizada em 23 de maio
  de 2013 foi abordado o referido papel... bom, então, nessa
  reunião, presidida pelo professor Fontana, né, o professor
  Fontana tá aqui, informa que foi ventilado de forma anônima
  nas instalações do pólo e nas redes sociais
  informações difamatórias e tendenciosas em relação
  aos professores do departamento de engenharia, alegando este estarem
  desempenhando atividade de magistério fora da UFF de maneira
  ilegal.
1:11:06 Iara: Informa que já foram consultados informalmente
  órgãos jurídicos pertinentes tanto institucional quanto
  particulares, e que não existe aparentemente nada de ilegal
  nessas atividades e tal infâmia merece ser repudiada formal e
  judicialmente, pois os professores fizeram uma consulta ao
  departamento (...) essas colaborações externas na unidade.
1:11:33 Iara: Bom, né, o professor Duque defende a opinião de
  que ninguém tem deixado a desejar nas suas atividades e que os
  fatos falam por si só (...) o desempenho do curso no ENADE, e o
  departamento tem autonomia pra decidir quaisquer assuntos respeitada
  a legislação vigente. Pontua sobre a importância da
  redação de um termo de repúdio contra as levianas acusações.
1:11:54 Iara: O professor Rodolfo expõe que os documentos
  caluniosos não foram produzidos por alunos, uma vez que ele mesmo
  já foi vítima de tais acusações em relação a seus
  projetos. Sugeriu a abertura de uma sindicância a fim de se
  investigar o caso.
1:12:10 Iara: O professor Fontana disse que a intenção da
  presente discussão é informação (...) departamento e
  professores do ocorrido, e que a plenária decida sobre as medidas
  cabíveis quanto as esferas criminais, cíveis e administrativas
  quanto ao caso. (...) coloca em votação uma moção de
  repúdio que foi aprovada por unanimidade, além de uma consulta
  à procuradoria geral da UFF, PROGER, acerca da legalidade dos
  fatos. Isto foi em 23 de maio de 2013.

1:12:20 iara: esferas criminais
1:12:38 iara: em 10/jun/2013 foi encaminhado
1:12:56 iara: trabalho sazonal
1:13:30 iara: com recebimento de bolsa
1:13:54 iara: esporádica
1:14:03 iara: as cópias dos termos de bolsa
1:14:20 iara: resposta ao meu ofício
1:20:12 fontana: moção de repúdio
1:20:38 fontana: soberano
1:20:52 fontana: números das leis
1:24:50 filipe

1:24:57 Moacyr: Vou até levantar! Isso é um momento que a gente
  tem que (...). Eu gostaria de fazer uma colocação. Eu cheguei
  aqui em 2007, 30 anos depois de serviço público, né. E é
  muito triste ver isso, principalmente quando é um documento
  assinado pelo chefe de um departamento dessa unidade aqui, que ao
  meu ver não fez nada porque tinha o nome da chefe de departamento
  no documento. Você foi lá e conversou com a chefe de
  departamento, a professora Iara?
1:25:30 Iara: Não!
1:25:31 Moacyr: Eu acho que não! Então, o que eu sinto aqui...
  que ambiente é esse nosso, afinal? Que ambiente que nós
  estamos vivendo aqui? Que ambiente é esse de ficar fazendo
  denúncias, né, eu acho que denúncia é uma coisa
  positiva, é, é, é, é prática do ambiente
  democrático, mas não da maneira como foi feito.
1:25:56 Moacyr: Todos nós defendemos aqui a questão da
  democracia mas fazer dessa maneira, me desculpe, é um ato
  covarde. É um ato covarde! E eu não sei se todo o departamento
  de Física e Matemática concorda com esse memorando que foi
  escrito e entregue à direção do instituto de ciência e
  tecnologia. Eu gostaria de saber se o instituto de Física e
  Matemática, ô, instituto não, o departamento de física e
  matemática discutiu esse assunto com relação a essa
  questão dessa denúncia, porque, primeiro, esse denúncia,
  como todo mundo fala, porque até agora, alguém sabe aí quem
  fez a denúncia? Alguém sabe? Ninguém sabe?
1:26:40 Moacyr: Eu vou repetir, alguém sabe quem fez a denúncia?
  Foi algum funcionário publico aqui do nosso instituto de
  ciência e tecnologia? Não sabemos, não é verdade? E
  aí, baseado nisso, o departamento faz um memorando ao instituto,
  sem conversar com a chefe de departamento, que tá o nome dela
  lá, eu acho que se a gente tem um ambiente de camaradagem, um
  ambiente mínimo de relacionamento, que é o básico pra se
  viver em sociedade, eu acho que deveria ir lá, puxa, professora
  Iara, eu vi aqui seu nome nesse documento, documento não, nesse
  papel que colocaram aqui, ninguém sabe quem colocou, professora
  Iara, né, e aí, tá aqui o seu nome, a senhora poderia me
  dar um esclarecimento, aí ela ia falar, que tá em ata, que
  nada foi feito às escondidas...
1:27:42 Moacyr: então o que eu percebo aqui, pessoal, é que
  existe, e nós temos que pensar bem nisso, e isso eu digo, eu
  gostaria de falar pra todos os professores do departamento de
  Física e Matemática, a gente tem que pensar bem que que nós
  estamos construindo juntos aqui. Porque chegou num ponto muito
  interessante, esse ponto que a gente tá aqui agora. O que é
  que houve pra criar esse clima de desconfiança que, que tá,
  porque pra mim, sinceramente, se nós estivéssemos num ambiente
  é, como é que se diz, mais tranquilo, né, eu acho que ia
  lá, perguntava, aqui nessa, qualquer um pode perguntar, a gente
  se encontra, se bate no corredor, se pergunta tanta coisa, porque
  que não vai lá e pergunta?
1:28:30 Moacyr: Porque o professor Edwin, você tava com o nome,
  né, professor Edwin, então, o coordenador do curso de
  Engenharia de Produção! Ô, chefe de departamento, é
  só ir lá coversar com ele, conversa tantas outras coisas
  administrativas, porque é que ele não conversou esse assunto,
  entende?
1:28:46 Moacyr: E aí (???) que ninguém num, num, num apóia?
  Aí a minha pergunta também é: quando foi mandado esse
  memorando, esse memorando, é, informou aos professores do
  departamento que ia mandar esse memorando pra diretoria da unidade,
  solicitando esclarecimentos sobre isso? É só minha pergunta,
  (???), você informou a todos os professores, e eles concordaram
  com isso? A minha pergunta, por favor, me responda, se puder. Sim ou
  não, professor?
1:29:24 Antônio: Só peço à Marcelle que leia o texto do memorando -
1:29:26 Moacyr: Não, não, não, o memorando tem a sua
  assinatura eu queria saber -
1:29:29 Antônio: Leia o texto, por favor.
1:29:30 Marcelle: Em nome do Departamento de Física e Matemática.
1:29:34 Moacyr: Tá, então fez uma reunião, e nesse reunião
  se chegou à conclusão... tem uma ata dessa reunião? Tem?
  É interessante a gente afixar essa ata, porque como o chefe do
  dapartamento tá falando em nome do departamento, e é uma coisa
  séria, é importante fixar, afixar, ao memorando, a ata onde os
  professores foram consultados, que é uma coisa muito séria. Eu
  tou acusando professores que eu sei que são de outro
  departamento.
1:30:05 Moacyr: ...não, agora deixa, eu não acabei de falar,
  hein.
1:30:07 Antônio: Deixa eu só fazer um aparte...
1:30:08 Moacyr: Não, não, sem a ata, professor, eu não dou ***
  aparte! Eu não dou aparte! Você pede, levanta o seu
  braço... não tem aparte! Não tamos em ambiente de aparte! O
  ambiente aqui é ambiente de acusação! É esse o ambiente
  - e não fui eu que fiz essa acusação, não foi o
  departamento de engenharia, não sei se os senhores perceberam que
  lá nos nomes só tem professores de engenharia.
1:30:35 Moacyr: Todos os professores são do departamento de
  engenharia. Vai lá perguntar à chefe de departamento!
  Professor, me responda - se quiser! Foi feita uma consulta formal
  aos seus subordinados, ao pessoal do departamento, em relação
  a essa questão?
1:30:52 Antônio: Leia o...
1:30:58 Moacyr: Existe um documento formal, uma ata?
1:31:00 Antônio: Leia o memorando, professor Moacyr.
1:31:02 Moacyr: É só isso que eu queria perguntar... se existe
  esse documento, existe uma ata?
1:31:06 Antônio: Leia o memorando...
1:31:08 Moacyr: Tem a ata?
1:31:10 Marcelle: Não, não tem a ata aqui.
1:31:11 Moacyr: Então, professor...
1:31:12 Antônio: O texto do memorando.
1:31:13 Moacyr: Então, o que que existe de formalidade dessa sua
  consulta aos professores? Foi informalmente, então.
1:31:19 Antônio: Leia o texto do memorando.
1:31:20 Moacyr: Que ler o texto o quê, não tou conseguindo ler. ***
1:31:23 Marcelle: "Solicito em nome do Departamento"... agora, não
  respondeu a sua pergunta se ele está falando em nome do
  departamento, sem tem ata, sem tem documento... Professor,
1:31:30 Moacyr: Porque quando ele fala em nome do departamento tem o
  anexo ali, ó, pá! Aqui, ó, em nome do departamento a ata da
  reunião tal tal tal assim assim, assim eu posso falar em nome do
  departamento. Agora, também posso falar - como é que se chama,
  quando a gente tem que fazer... eu posso fazer ad referendum. Eu
  acho que pode ter sido ad referendum, não, professor? Ou foi
  feito formalmente uma reunião?
1:31:53 Antônio: Tá escrito aí, peça pra professora Marcelle.
1:31:56 Moacyr: Então acabou.
1:31:59 Marcelle: Eduardo.
1:32:00 Eduardo: É... pera aí que agora eu já embolei, é
  muita coisa. É... eu acho que esses esclarecimentos são muito
  bons, eles precisam ser divulgados publicamente, e eu peço
  cópia deles pra divulgar em todos os lugares possíveis.
1:32:19 Fábio: (...) o que o documento aqui está pedindo é um
  esclarecimento, não está fazendo acusação. Eu sei que
  isso mexe com a emoção de vocês, agora, se coloca no meu
  lugar. Eu sou professor, colega de vocês, vem um aluno e me
  pergunta, o que é que eu vou responder? Vou ter que consultar o
  professor -
1:32:40 Moacyr: (...) o professor que está sendo acusado!
1:32:42 Fábio: Por favor. Eu vou consultar o professor pra ficar
  defendendo? A gente está pedindo um esclarecimento num fórum
  que envolve todos os professores... TODOS os professores. Isso é
  esclarecer (...) esclarecido. Aqui não está sendo feita
  acusação, e eu me incluo nessa lista aqui, se é questão
  até de botar o nome de quem solicita, eu não vejo problema
  nenhum de colocar o meu nome ali, e acho que posso falar até em
  nome dos professores do departamento, vai ser difícil encontrar
  (...) nessa lista. (...)
1:33:24 Moacyr: Eu perguntei se foi discutido no departamento (...)
1:33:30 Fábio: O AntÕnio está falando em nome do
  departamento. Ele foi escolhido por nós. Diversas vezes foi
  defendido que tem que se apoiar o que o diretor do colegiado fale. A
  gente elegeu, nós escolhemos o professor pra ser chefe do
  departamento.

1:33:52 Moacyr: se tivesse o seu nome lá você ia pedir também
  isso assim.
1:33:55 Fábio: Não, não, a questão é a seguinte -
1:33:56 Moacyr: A minha pergunta (...)
1:34:01 Fábio: Só pra terminar, até porque de fato é um
  pedido de esclarecimento, eu também considero que foi
  esclarecido. Acho que isso deve ser divulgado, pra não dar margem
  a essas especulações.

1:34:18 Flávia: É... em primeiro lugar, eu vejo essas coisas
  acontecendo aqui... assim que eu entrei foi o projeto do Moacyr, que
  era o da Anvisa. Depois foi (...). Aí o Moacyr foi no CONPURO uma
  época, esclareceu. Depois o Rodolfo foi, levou o Sérgio
  Mecena, e esclareceu. Sei lá que mais, agora (...) essa
  questão. Assim, o que eu acho é que... Minha sensação
  é que se a gente cuidasse cada um das nossas coisas, sabe,
  pôxa, eu... a gente não fica olhando... pô, o Fernando tem
  o laboratório dele, o pessoal da Física conseguiu verba, e a
  gente fica feliz por isso, e a gente feliz de ver as pessoas fazendo
  as suas pesquisas... Nós todos somos professores - o cargo nosso
  é PROFESSOR. Então a primeira coisa que a gente tem que
  cuidar, na minha concepção, é das nossas aulas em sala de
  aula.
1:35:16 Flávia: Se a gente quiser só ser pesquisador a gente pra
  um instituto de pesquisa, não fica aqui. Isso é a minha
  concepção. Segundo lugar: a gente tem mais as nossas
  atividades previstas, de extensão, de pesquisa e de
  administração. É coisa pra caramba! Desculpa o termo,
  assim, mas é muita coisa! É muita atividade. Se eu tiver... Se
  eu for ficar cuidando do que cada um tá fazendo... quem tem que
  cuidar é o seu departamento. Então, assim, vamos parar com
  isso, sabe, o Rodolfo ele (...) a vida dele, tá lá com o
  projeto dele, vamos olhar pontualmente para os problemas, sabe, a
  gente já teve vários problemas aqui, por exemplo, com o Ochs
  como sendo professor, nos colegiados de curso já houve diversas
  reclamações, sabe, ainda há reclamações,
1:36:02 Flávia: em sala de aula, assim como já houve problemas
  também, é, com outros professores, a gente foi resolver
  pontualmente, e não fica fazendo essas denúncias, fomos lá
  resolver. Então acho que a gente precisa amadurecer isso, gente,
  por favor, sabe! Vamos atrás primeiro, uma outra questão
  também foi uma época que denunciaram não lembro o que que
  aconteceu, aí o Fontana mencionou, o processo tá lá, porque
  que vocês não foram consultar e etc, etc, etc... então,
  é recorrente isso!
1:36:33 Flávia: Isso cansa, sabe, é, vamos trabalhar,
  gente! Por favor, vamos trabalhar e parar de cuidar da vida do
  outro. É esse, essa, essa é a minha posição. Essa... e
  eu tou cansada de ver um monte de gente cuidando da vida do outro e
  não cuidando da própria vida! Eu não tenho tempo de ficar
  (...) quem que dá, que tá dando aula em instituição tal,
  eu tenho professores que dão aula no CEDERJ, não sei quê,
  fazem uma série de atividades dentro do meu departamento... eu,
  como chefe de departamento, é isso que eu tenho que estar ciente.
  Eu tenho projetos de pesquisa, eu tenho um monte de aluno, eu tou no
  Mestrado, eu dou aula, eu sou chefe de departamento, eu tou aqui,
  tou no projeto do Parque Tecnológico feliz e contente. Se vier
  conversar comigo numa boa, que que você tá fazendo, me explica
  o que é esse projeto do Parque, vou explicar, numa boa.
1:37:20 Flávia: Mas não me chamem pra uma audiência
  pública pra eu ter que explicar, porque eu não vou. Não vou
  me explicar em público, exceto para os meus alunos, que são os
  únicos pra quem eu tenho que dar satisfação, e pra minha
  chefe, no caso a Marcelle, e pro Reitor que está acima dela, e os
  pro-reitores. Fora essas pessoas não vou dar satisfação!
  Não, vou! Gente, assim, não faz sentido. Qualquer empresa do
  mundo uma pessoa tá trabalhando, tá fazendo a atividade dela,
  ela presta contas pro chefe dela! Isso aqui, sabe, beira o
  ridículo. Então, assim, desculpem, mas é isso que eu penso.
  A gente tá dendo satisfação pra quem tem que dar
  satisfação, sabe. Agora, claro, a denúncia, que ela é
  bem fundamentada, como o Moacyr colocou, uma denúncia, com
  documentos, com provas, de que é ilegal etc, é bem-vinda, acho
  que realmente a gente tem que acabar com aquilo que é ilegal, mas
  vamos parar com esse tipo de coisa sem fundamento. É isso.

1:38:19: Fontana: Eu só queria discordar um pouquinho do que
  você falou. Em verdade é o seguinte. Uma consulta, quando a
  gente faz com interesse simplesmente de esclarecimento, e dentro de
  um ambiente de amizade, entre professores e colegas, a gente faz uma
  consulta informal. A consulta formal ela é uma denúncia. E a
  professora Marcelle, se ela não tivesse tomado providências
  muito em cima daquilo ali, depois de amanhã o Antônio poderia
  entrar com um processo contra ela por prevaricação. (...).
  Então ela tem que tomar uma providência. Então não é
  um simples pedido de informação - é uma denúncia. Agora,
  uma denúncia, e cima de um documento sem assinatura, sem origem,
  pelo menos se pensa, né, sem origem e sem nada disso. Qualquer
  professor de bom caráter lia, rasgava e jogava fora.

1:39:20: Eduardo: O Moacyr levantou um ponto que eu acho muito ***
  importante - eu vou refrasear ele com os meus termos, que é: o
  que que cada um de nós está fazendo pela comunidade? Qual é
  a estratégia que cada um de nós está tendo pra criar uma
  comunidade na qual as pessoas consigam trabalhar juntas? E, é, eu
  acho que uma parte do nosso trabalho é pensar como é que a
  gente faz isso e saber lidar com as diferenças. Eu vejo muita
  gente, principalmente na Engenharia e na Computação lidando
  com essa comunidade de modos que pra mim são completamente
  misteriosos! Eu tenho tentado entender qual é o modo de vocês,
  eu tou achando incrivelmente difícil... o mínimo que eu fiz
  foi tentar abrir discussões sobre isso e esclarecer o meu modo de
  lidar com a comunidade e como é que eu acho que a gente pode
  criar modos bons em conjunto - então quem estiver interessado,
  quem tiver tempo, quem não estiver 100% ocupado só nessas
  coisas de trabalho, pode procurar na internet pelos termos "Saia do
  seu quadradinho" e vai encontrar uma coisa que é um zine
  político, que tem um monte de idéias sobre isso, que eu
  comecei a fazer durante a greve... a minha posição tá lá
  - agora, a posição de vocês EU NÃO SEI! Eu acho que pra
  gente ter... pra gente saber a posição dos outros a gente
  precisa de mais espaço de esclarecimentos e debates. É isso
  por enquanto.

1:40:41 dalessandro: comprometimento
1:41:31 dalessandro: no mínimo não é ético
1:42:18 dalessandro: projeto de pesquisa e DE
1:43:14 dalessandro: projeto de mestrado ser atacado
1:43:24 dalessandro: que a gente não tinha estrutura
1:44:09 dalessandro: mudaram de opinião

1:47:21 Eduardo: Tá, vou ser bem breve. Tem uma expressão que se
  repete o tempo todo, que é: porque é que vocês não
  vieram conversar com fulano? Isso foi repetido 10, 20, 30 vezes
  hoje, foi repetido centenas de vezes em outros dias... é... eu
  gostaria que vocês pensassem no seguinte. Acho que quando a gente
  escolhe fazer uma determinada coisa é porque a gente vê que o
  benefício de fazer aquilo é grande, e o custo é menor do
  que o benefício.

1:47:44 Eduardo: Então, tem determinadas pessoas com quem a gente
  se sente à vontade pra conversar porque a gente vê que vale a
  pena, que vai ser fácil conversar com ela, que a gente vai
  conseguir as informações que a gente precisa... deixa eu dar
  um exemplo. Quantas pessoas daqui, que são professores ou alunos
  da Engenharia e da Computação, conversaram comigo pessoalmente
  no último ano? Vieram conversar comigo pra pedir opinião,
  esclarecimento, sobre alguma coisa? Nenhuma. Porquê? Vocês
  devem ter se tocado de que não vale muito a pena conversar
  comigo, por, sei lá, por diferenças de estilo, por coisas
  engasgadas, algo assim... vocês viram que não ia funcionar. Da
  mesma forma, as outras pessoas também acabam não indo
  conversar com outros em determinadas situações porque têm
  essa sensação de que não vai funcionar. Eu acho que gente
  precisa analisar o que são essas diferenças que fazem com que
  as coisas não funcionem pra gente poder entender, até pra
  gente poder ver o que a gente está fazendo que tá dando
  errado, porque eu tenho certeza absoluta que todo mundo aqui tem boa
  fé, todo mundo aqui tá querendo o melhor pra UFF _do seu
  jeito_, mas são estilos muito diferentes... e, de novo, se
  alguém quiser saber a minha posição a respeito de como
  construir uma comunidade, por favor leiam as coisas que eu
  escrevi... basta procurar no Google, etc - a minha página está
  cheia de coisas.

1:48:52 Bazilio: Eu vou só falar uma coisa rápida já que o
  Eduardo levantou a bola aí... é, eu fui coordenador da
  Computação durante algum tempo, os mais antigos aí sabem
  disso, e a gente teve algumas dificuldades com as suas turmas, a
  turma do Eduardo, isso foi bastante recorrente, e você sabe,
  você é prova disso, de que a gente se reuniu algumas vezes pra
  discutir os problemas que, é, eram criados... então, assim, eu
  entendo que esse é um caminho natural, então em algumas falas
  o que eu tou percebendo isso, Eduardo, porque eu... eu podia muito
  bem, como coordenador, falar "olha, o Eduardo tá criando um monte
  de problemas", cruzar os braços e depois encaminhar um processo
  administrativo, mobilizar os alunos pra fazer alguma coisa contra
  você...
1:49:34 Eduardo: Fizeram uma vez.
1:49:35 Bazilio: ...sem tentar... bom - tinha a minha assinatura? Quem
  fizeram?
1:49:41 Eduardo: Fizeram. Algumas pessoas daqui fizeram.
1:49:42 Bazilio: Olha, Eduardo. Aí, olha só, deixa eu te falar
  uma coisa importante. Vou falar uma coisa importante. Assim, e isso
  é uma das coisas que incomoda um pouco e pra quem já teve um
  cargo de gestão, um cargo de chefia, isso tem que ser bastante
  claro. Você assina um documento, você tem que ter ciência,
  você tem que ter ciência, que você é, em algum momento
  pode ser cobrado por aquilo ali. Então, assim, uma das coisas...
  é, eu já falei isso algumas vezes isso com o Antônio, eu
  acho... não faz sentido. Você encaminhar um memorando baseado
  num documento que ninguém assina, documento anônimo, isso
  não faz qualquer sentido... assim, pra mim, tá? Pra mim.
  Não faz qualquer sentido. Então, é, você se basear, o
  fulaninho vai e conta uma fofoca e aí você vai e formaliza
  aquilo ali, baseado naquilo que o cara falou? Não tou dizendo que
  o texto é correto, é incorreto, é inválido.
1:50:32 Bazilio: O que eu tou querendo dizer é assim: existe...
  você é uma pessoa que, é, existe, é, exerce um cargo,
  então você tem uma representação, e todas as suas
  ações elas são formais, você entrega um memorando aquilo
  ali tem que estar embasado. Pô, vem encaminhar um memorando
  baseado numa coisa que fulaninho ali da esquina me contou, ou num
  texto, é, sem alguém ali assinando e se colocando como
  autor... isso dá trabalho, isso, ó, pensa, todos aqui
  certamente somos pesquisadores em algum momento, entendeu. Então,
  todo aluno, você vai lá em Metodologia Científica você
  fala em citação.
1:51:06 Bazilio: E não é à toa, não é à toa!
  Então, entendeu, assim, eu vou fazer uma analogia que pode não
  ser a melhor possível, mas a idéia é assim, as assinaturas,
  as autorias, elas fazem um sentido bastante grande. E pra quem
  exerce cargo, pô, você tem que ali se calçar. Ou senão,
  ó, não, olha só, o meu colegiado decidiu e é por isso
  que eu tou assinando... eu já vi você numa reunião de
  unidade falando isso - ah, não, ó, isso aí foi o meu
  colegiado que decidiu, o meu departamento... não, não é
  assim. Eu posso citar um exemplo mas aí vai estender muito,
  AntÕnio. Se depois quiser depois da reunião aí eu te
  explico em que situação você falou isso. Então, só
  pra esclarecer, só pra encerrar. Então, assim, você é
  uma prova, você sabe disso, que a gente tentou em alguns momentos
  contornar as situações que aconteciam, e a gente só voltou
  a não ter mais essas conversar sobre esses problemas que eu
  não sei se continuam acontecendo porque depois teve a
  fragmentação de departamentos, e aí, assim, o seu papel
  como professor cabe ao seu departamento acompanhar, se você tá
  andando bem ou não. Eu nem deixei de ser coordenador de curso,
  mas seu fosse eu encaminharia formalmente pro departamento caso
  alguma coisa não estivesse de acordo, entendeu.
1:52:18 Bazilio: Mas no momento em que (...) o seu colega está
  junto no seu departamento, ó, não, vamos sentar e conversar,
  então, conversamos várias vezes eu, você e a Ana Isabel, e
  alguns outros... é, a Marcelle também já participou de
  algumas reuniões contigo. Então, assim, eu acho que no
  espírito de quem quer colaborar, independente de se a gente quer
  um ambiente maravilhoso, eu não tou nem pensando nessa visão
  que infelizmente, né, nesse nosso cenário pode ser utópico,
  hoje. Mas se alguém tá querendo contribuir o primeiro passo
  é você ir conversar, a gente esbarra com os colegas nos
  corredores... por mais ah, não, o Bazilio é um porre, eu
  não consigo falar com ele, não sei quê, mas porra, você
  tem que fazer uma primeira tentativa, não é pegar e formalizar
  aquilo, assim, eu não acho razoável. É só minha
  visão.

1:53:02 Marcelle: Já tá ficando recorrente...
1:53:20 fontana: o tempo acabou
1:53:30 zelaya: horario
1:58:30 iara: providencias
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